Esta pesquisa tem como objetivo revelar a prática de leitura como fator indispensável na redução do risco de patologias neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e Parkinson, através das considerações da neuropsicolinguística. A pesquisa foi realizada de forma bibliográfica, utilizando grandes referenciais neste campo de estudo, como Sereniki e Vital, Ventura et al. (2010), Vedolin, Marchiori e Rieder (2004), Salum, Pereira e Guimarães (2008), Dehaene (2012 e 2013), Wolf (2019), Cosenza e Guerra (2011), Silva et al. (2021), Silva (2016), Merege Filho (2014), Ribeiro (2013), Gonçalves e Outeiro (2015), Machado e Haertel (2014), e Sant’Ana (2015). As investigações evidenciaram que a prática de leitura provoca efeitos positivos no cérebro propenso à neurodegeneração e estimula a neuroplasticidade promovendo a redução do risco de doenças neurodegenerativas. Ao final da pesquisa, é possível destacar os múltiplos benefícios da leitura, incluindo a ativação de um subsistema com diversas funções cognitivas. As evidências científicas demonstram que a leitura não apenas melhora a neuroplasticidade, mas também fortalece as conexões neuronais, contribuindo para a resistência do cérebro contra doenças como Alzheimer e Parkinson. Em conclusão, a prática regular da leitura emerge como uma intervenção eficaz para a promoção da saúde cerebral e a redução do risco de patologias neurodegenerativas, sublinhando a importância de hábitos de leitura desde a juventude até a idade avançada.