O desenvolvimento de pequenos satélites na educação básica representa uma inovação significativa no ensino, utilizando a metodologia STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Isso proporciona aos estudantes do ensino fundamental II e médio a oportunidade de participar ativamente no design, construção e lançamento de satélites em miniatura, aplicando conceitos dessas áreas de maneira integrada. Neste trabalho, compartilhamos a experiência da equipe CAPSAT em sua estreia na Olimpíada Brasileira de Satélites. A competição realizou sua 2ª edição ao longo de 2023, abrangendo modalidades para o nível superior e a educação básica. O grupo de trabalho se formou através de algumas reuniões formativas, onde a proposta da olimpíada foi esclarecida e o convite para a elaboração de uma situação-problema de interesse para o grupo de estudantes foi feito. Três estudantes, de diferentes anos de escolaridade, se dedicaram ao problema relacionado ao monitoramento da poluição na Baía de Guanabara. O projeto envolveu pesquisa sobre registros jornalísticos a respeito do acúmulo de lixo no litoral da Baía de Guanabara, realização de testes com um módulo LoRa 32 Wifi ESP-32 de comunicação ponto a ponto em pequenas distâncias, programação em linguagem Arduino utilizando diagrama de blocos, impressão 3D do invólucro e testes envolvendo os sensores acoplados ao dispositivo.