Este estudo investiga a emergente interface entre a Inteligência Artificial Generativa(IAGen) e a educação, enfatizando a percepção dos estudantes sobre a capacidade de chatbots de IA de simularem competência técnica e humanidade comparáveis às de professores humanos. Explorando a potencialidade das interações alunos-máquina em redefinir a dinâmica educacional, o trabalho baseia-se numa pesquisa quanti-qualitativa com estudantes do Ensino Médio, utilizando o modelo GPT 3.5 para emular interações docentes. Por meio de um experimento controlado de interação com o chatbot e a análise das respostas do questionário subsequente, investigamos a receptividade dos alunos a IA, questionando a concepção tradicional de ensino e aprofundando-nos nas implicações de relações educacionais mediadas por IA. Os resultados indicaram um abrangente reconhecimento da capacidade do chatGPT de entender e de responder aos discentes pertinentemente. Muitos participantes observaram traços de eficácia e de generosidade comparáveis ou até superiores aos de professores humanos. Revelou-se, ainda, uma aceitação positiva da simulação de atributos humanos pela IA, com estudantes identificando empatia e compreensão em suas interações com a tecnologia. Essa percepção desafia a noção tradicional de ensino, sugerindo que a IA Gen pode não apenas complementar, mas também substituir os professores em determinados contextos, dada a sua capacidade de mimetizar essas características humanas essenciais a um eficiente trabalho docente. Em síntese, este artigo propõe uma reflexão crítica sobre o futuro da educação e sobre a ação da tecnologia nas práticas pedagógicas, alertando para o potencial uso dessa inovação para precarizar ainda mais o trabalho docente. A assimilação da IA como uma entidade empática e interessada na interrelação com os alunos sugere que, sob determinadas perspectivas econômicas e administrativas, o sistema educacional pode dispor dessa tecnologia como uma alternativa viável para reduzir custos e reestruturar o papel tradicional do professor, alterando significativamente o panorama educacional e o trabalho docente