Uma das maiores reclamações no segmento da educação é a falta de investimentos para que as escolas possam alcançar metas educacionais. Contudo, ao analisar esse processo a partir da perspectiva interna dos órgãos administrativo-financeiros, pode-se observar que há outras complexidades que levam as escolas municipais a perderem seus incentivos e fomentar seu desenvolvimento. Entre estas questões está a falta de capacitação da própria escola em atender os requisitos necessários para terem acesso aos recursos governamentais. Este cenário remete a um problema de gestão que tem sido recorrente ao longo dos anos em que a autora atua na Secretaria Municipal de Manaus – SEMED. Assim, o presente artigo busca relatar de forma objetiva a correlação entre o aporte financeiro governamental e o desenvolvimento educacional das escolas municipais na cidade de Manaus – Amazonas – Brasil. Nele foi empregado o enfoque quantitativo que visou classificar os dados a partir da utilização de técnicas estatísticas, tais como tabelas e gráficos, permitindo a medição de prováveis relações entre variáveis. Partindo de uma perspectiva científica, a quantificação está relacionada ao instrumento de coleta e análise, cruzando a problemática com a hipótese estabelecida previamente. Para a análise de alguns resultados temos o mapeamento das realidades, levantamentos de todos os recursos recebidos pela escola, assim como algumas avaliações a nível nacional relevantes, que contribuem para um melhor diagnóstico de como estão nossas escolas. É importante que os gestores conheçam e discutam o papel e finalidades das avaliações externas, com o intuito de compreender as práticas pedagógicas, administrativas e financeiras adotadas por eles, com base nos resultados dessas avaliações do desempenho da escola. Para um gestor escolar contemporâneo competência é criar na escola um ambiente que estimule a aprendizagem e o desenvolvimento de mecanismos necessários para a melhoria dos processos educacionais e seus resultados.