Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

DIMORFISMO SEXUAL EM ANOSTOMIDAE, CURIMATIDAE E PROCHILODONTIDAE

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Os Characiformes estão entre os mais diversos grupos de peixes de água doce do planeta. Apesar de muito importantes, ainda existem diversas lacunas de conhecimento a serem preenchidas sobre sua evolução e biologia. Algumas pesquisas nas últimas décadas registraram a capacidade de produção de som através de modificações nas costelas anteriores e musculatura associada em algumas poucas espécies de famílias relacionadas: Anostomidae, Prochilodontidae e Curimatidae,. Essa capacidade foi atribuída aos machos em época reprodutivas e representa a existência de um dimorfismo sexual secundário. Este estudo teve como objetivo investigar a distribuição desta característica no grupo e entender sua evolução. Para isso, foram examinados esqueletos secos, espécimes diafanizados e radiografias de indivíduos preservados em álcool. Um levantamento bibliográfico foi feito para verificar quais espécies já foram citadas como possuindo tal característica. A presença de dimorfismo sexual secundário foi associada à presença de hipertrofia na primeira costela, levando ao seu alongamento, curvatura e espaçamento em relação à segunda costela. Foram analisados 1.042 exemplares, sendo 761 pertencentes à Anostomidae, 212 de Curimatidae, 35 Prochilodontidae e 52 Chilodontidae. Foram examinadas 114 espécies, e os 16 gêneros de Anostomidae (77% das espécies válidas). As costelas modificadas foram observadas em 10,5 % das amostras, correspondendo a 33 espécies e 10 gêneros. O primeiro par de costelas modificadas foi também observado em Curimatidae e Prochilodontidae, mas não em Chilodontidae. 2/3 dos gêneros de Prochilodontidae e dois dos oito gêneros de Curimatidae tem costelas modificadas em machos maduros. Dada a presença desta característica em Anostomidae, Prochilodontidae e Curimatidae, e a proximidade filogenética destas famílias juntamente com Chilodontidae, a presença do primeiro par de costelas hipertrofiadas deve ter evoluído uma única vez no grupo, sendo perdido em Chilodontidae. Estudos adicionais, incluindo experimentação in vivo, são necessários para entender melhor como se dá a produção de som nos indivíduos modificados.

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