Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

VARIAÇÃO NICTEMERAL E VERTICAL DO ICTIOPLÂNCTON NO BAIXO SÃO FRANCISCO

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

O padrão de distribuição do ictioplâncton em rios de fluxo livre segue o gradiente longitudinal, mas sua distribuição ao longo do dia e nas diferentes profundidades ainda é pouco compreendido. Nosso estudo analisou a variação nictemeral e vertical do ictioplâncton no Baixo rio São Francisco, nordeste do Brasil. As coletas ocorreram mensalmente entre fevereiro/2014 e janeiro/2015, em quatro áreas obedecendo um ciclo nictemeral de 24h (4h-4h) e de profundidade (superfície-fundo). Para a amostragem foi utilizada rede cônica de plâncton malha 500 ?m, com fluxômetro acoplado, na superfície e incluindo um amostrador tipo trenó, para as coletas no fundo, durante 10 minutos. O material coletado foi anestesiado, fixado e transportado para o laboratório. Analisou-se um total de 4.273 amostras, resultando em 24.465 ovos e 12.916 larvas. As maiores densidades de ovos foram observadas às 22h e 02h na superfície, com destaque para o estágio de clivagem inicial. Esses resultados possivelmente refletem o padrão de reprodução no crepúsculo de peixes neotropicais, reforçando a ocorrência de sítios reprodutivos próximos ao local de coleta. Em relação às larvas, a densidade variou ao longo dos horários e estratos de profundidade, sem diferenças significativas. Contudo, os picos de densidade larvais foram registrados no período diurno (10h) no fundo e na superfície pela noite (18h e 02h). Esses achados indicam a migração vertical como tática de evitação de predadores visuais e busca ativa por alimento, respectivamente. Somado a isso, a CCA revelou que a turbidez da água foi o parâmetro ambiental que apresentou maior afinidade às densidades de ovos e larvas, o que também parece ser uma estratégia para sincronizar a reprodução ao período chuvoso, como forma de evitação a predadores visualmente orientados. Assim, os resultados do presente estudo reforçam o padrão observado para peixes neotropicais migradores ovulíparos com larvas altriciais em outras bacias hidrográficas.

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