Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

AVALIAÇÃO DA DIETA DE PEIXES DO TRECHO ALTO DO RIO MONJOLINHO NO CAMPUS DA UFSCAR, BACIA DO ALTO RIO PARANÁ

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Este estudo teve por objetivo analisar a dieta alimentar dos peixes dos trechos lóticos à montante e à jusante da represa Monjolinho, localizada no interior do campus São Carlos da UFSCar, que vem ocasionando importantes alterações no regime hídrico do córrego Monjolinho. A coleta foi realizada no período de seca de 2019 com pesca elétrica e tarrafas. No laboratório, os exemplares foram anestesiados e eutanasiados. A biometria foi realizada obtendo-se peso total, comprimento total e padrão. Os exemplares foram dissecados, seus estômagos pesados e fixados em formol a 10%, tomando-se seu Grau de Repleção (GR) externo. Na avaliação do conteúdo estomacal, tomamos o GR interno. Os itens alimentares foram identificados até o menor nível taxonômico possível e seus volumes foram aferidos por provetas graduadas ou placas milimetradas. A análise quali-quantitativa da dieta foi realizada pelo Índice Alimentar (IAi) da montante e da jusante. Foram analisados 111 estômagos de oito espécies, sendo sua maioria de hábito insetívoro, exceto Geophagus iporangensis com hábito bentófago, sendo a matéria orgânica o item predominante, seguido por insetos alóctones; na jusante, os estômagos apresentavam-se vazios. Astyanax lacustris teve predominância de insetos autóctones e larvas de Ceratopogonidae. Psalidodon anisitsi consumiu predominantemente insetos alóctones e autóctones. Hyphessobrycon bifasciatus teve Diptera como predominante na dieta, seguido por matéria orgânica. Gymnotus carapo apresentou hábito insetívoro na montante, consumindo, também, matéria orgânica, porém na jusante essa relação se inverteu, mantendo a proporcionalidade. Corydoras aeneus, Hoplias malabaricus e Synbranchus marmoratus não tiveram seus hábitos determinados devido à baixa amostragem, porém Trichoptera, peixe e matéria orgânica, respectivamente, foram os itens predominantes. Com o estudo realizado sobre as dietas e hábitos alimentares da ictiofauna, foi possível compreender as dinâmicas frente às variações espaciais e os impactos antrópicos provenientes desde a construção da represa, de forma a auxiliar na conservação da fauna de peixes.

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