Dados estatísticos mostram que o número da população idosa no Brasil cresce a cada ano e que diversos fatores cotidianos contribuem para a perda da força muscular com a idade. O presente trabalho se propôs a investigar e analisar através de revisão bibliográfica, os benefícios e as limitações de um treinamento de força objetivado para indivíduos com idades avançadas e a importância das atividades físicas na terceira idade como meio de amenizar os sintomas da osteoporose, diabetes mellitus e obesidade. Durante os últimos anos têm se verificado os benefícios do treinamento de força durante o período de envelhecimento do ser humano. De fato, alguns pesquisadores têm demonstrado que indivíduos com idade acima de 90 (noventa) anos podem obter um aumento na produção de força durante um período de treinamento de 8 (oito) semanas, o que acarreta uma melhora na capacidade funcional e, consequentemente, uma melhora na qualidade de vida. As primeiras pesquisas voltadas para o treinamento de pessoas idosas preocuparam-se apenas na questão relacionada com perda de massa muscular e da força muscular associada à idade e, consequentemente, buscavam subsídios para basear treinamentos, em sua maioria, de baixa intensidade. Tal fato admite por si só que o idoso não poderia realizar atividades de força em alta intensidade. Muitos motivos foram levantados, mas pouco se pesquisou a respeito, e quase nada se sabia sobre as modificações do organismo do idoso submetido a treinamento de força, independente de sua intensidade. Evidenciando a importância no que se refere à adaptabilidade a prática do exercício para idosos, pode-se considerar que as respostas metabólicas e modificações estruturais e funcionais colaboram com expectativas de uma melhoria do desempenho das atividades cotidianas, e serve como um instrumento poderoso na promoção da saúde do idoso, estratégia fundamental do envelhecimento saudável.