A dengue tem se destacado entre as enfermidades tropicais re-emergentes, tornando-se um dos principais problemas de saúde pública no mundo, bem como mais importante virose transmitida por mosquitos, afetando, indiscriminadamente as distintas faixas etárias e classes sociais, acometendo especialmente pessoas que vivem em áreas urbanas densamente habitadas, dado a característica do A. aegypti de se reproduzir, prioritariamente, em ambientes domésticos. Estando a população sob o risco de contrai-la. Considera-se que o controle da dengue está baseado na colaboração dos indivíduos. A OMS estima que 30% dos danos à saúde estão relacionados aos fatores ambientais. O Presente trabalho objetiva identificar a relação entre o meio-ambiente e a prevalência de dengue em uma comunidade atendida por uma Unidade Básica de Saúde da Família. O estudo foi realizado na área de atuação da Equipe VI da Estratégia de Saúde da Família no bairro das Malvinas no município de Campina Grande-PB. A pesquisa mostrou que das 515 famílias cadastradas na Estratégia Saúde da Família, 41,47% contraíram dengue apenas uma única vez, estando todo susceptíveis a futuras infecções. Após co-relacionar os indicadores de saneamento e saúde ambiental com a prevalência de dengue, foi possível identificar maior quantitativo de novos casos de doença nas áreas onde as condições sanitárias eram precárias, comprovando o pressuposto de que as condições sanitárias e ambientais são diretamente relacionadas ao nível de saúde alcançado pela população.