O toyotismo tem uma relação direta com a formação do profissional da educação. Este estudo tem como proposta analisar a relação do toyotismo com o profissional da educação na perspectiva marxista, cujo papel dessa pesquisa é descobrir a essência por trás da aparência. Este trabalho tem caráter qualitativo e possui como metodologia o estudo de caso e utilizou para coleta de dados à entrevista, na qual trouxe à crítica do professor a corrente abordada a princípio foi esclarecido suas percepções em relação ao toyotismo e sua relação com o profissional da educação, seguido pela posição da terceirização do trabalho e suas vantagens e desvantagens para a educação. Partindo desse pressuposto foi entrevistado um professor de sociologia de uma escola privada de Fortaleza-Ce. Dessa maneira, ocorreu um percurso histórico desde a origem do taylorismo, fordismo até o surgimento do toyotismo. Nesse ínterim a análise crítica se deu fundamentada principalmente em Karl Marx, Braverman, Saviani e Zarifian na qual se chegou à conclusão que na formação de professores observa‐se certo silêncio por parte da legislação sobre a temática da polivalência, entretanto apareceram discussões sobre esse conceito atrelado à noção de politecnia, portanto de acordo com a organização do trabalho taylorista-fordista, o toyotismo pode parecer um modelo de produção e gerenciamento da força de trabalho melhor, e de fato é, para o capital. Contudo o sistema Toyota aprimorou e ampliou a exploração da força de trabalho, sofisticando para a multifuncionalidade.