Artigo Anais I CNEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-1908

PERFIL DE CONSUMO ALIMENTAR DE IDOSOS EM UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE NATAL/RN

Palavra-chaves: IDOSOS, ALIMENTAÇÃO, NUTRIÇÃO, ALIMENTOS, ALIMENTOS Pôster (PO) / Poster Submission AT-9: POLÍTICAS PÚBLICAS E DIREITO DA PESSOA IDOSA
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      Introdução: A alimentação é um dos fatores de risco para doenças, e atua diretamente na qualidade de vida dos indivíduos. É necessário o conhecimento da dieta em diferentes fases da vida e grupos populacionais, para subsidiar planejamentos e estratégias de promoção à saúde. Desse modo, o objetivo do presente estudo é avaliar o perfil de consumo alimentar de idosos. \r\n
      Metodologia: Trata-se de estudo transversal, realizado em Natal, Rio Grande do Norte, com 27 idosos, de faixa etária ≥ 60 anos. A avaliação do consumo alimentar foi realizada através de aplicação do “formulário de marcadores do consumo alimentar”, disponibilizado nos protocolos do SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional). \r\n
      Resultados e discussão: A salada crua foi relatada consumo diário por 40,7% dos entrevistados, e outros 29,6% consumiram apenas em dois dias, o que pode comprometer a biodisponibilidade de algumas vitaminas e minerais; porém o alto consumo (77,8%) diário de frutas evidencia uma facilidade de acesso a esse grupo alimentar. Campos et al, 2000, relata que o baixo poder aquisitivo dos idosos resulta na aquisição de alimentos de custos mais acessíveis e contribui para a monotonia da alimentação, o que pode justificar a preferência por frutas. O feijão também apresentou uma alta frequência diária (77,8%), o que pode justificar o lugar de destaque na alimentação na terceira idade, figurando entre os alimentos mais consumidos, considerado base da alimentação do brasileiro (LOPES et al, 2010). O leite e o iogurte apresentaram frequência relativamente alta (63%), isso pode ter relação com os hábitos regionais, o que é fator positivo, visto que esse grupo de alimentos é fonte de cálcio, sendo a ingestão deficiente desse mineral associada com aumento do risco de osteoporose, principalmente em mulheres após a menopausa (ABREU et al, 2008). O biscoito salgado apresentou maior frequência de consumo diário (40,7%), seguido de três dias (33%), o que caracteriza uma variabilidade de consumo, porém o questionário não leva em consideração qual tipo de biscoito, excluindo a informação se é integral ou não, o que compromete a avaliação qualitativa.  O baixo consumo de batata frita, salgados fritos, hambúrguer e embutidos, doces e refrigerantes representa um fator positivo no quesito de qualidade nutricional da alimentação de idosos, pois estes alimentos estão diretamente relacionados com a morbimortalidade de doenças crônicas, devido ao excesso de sódio, açúcares, gordura saturada e colesterol (LOPES et al, 2010).\r\n
      Conclusões: O perfil de consumo alimentar dos idosos que frequentam o Centro de Convivência Marly Sarney, apresenta características de boa qualidade nutricional, em consequência do alto consumo de frutas frescas, feijão, leite e derivados, e o não consumo de salgadinhos, hambúrguer e embutidos, doces e principalmente refrigerantes. No entanto, o baixo consumo de hortaliças revela a necessidade da elaboração de intervenções educativas e desenvolvimento de políticas públicas que incentivem o consumo de verduras e legumes nesse grupo populacional, o que possibilitará a manutenção e promoção de saúde, garantindo aos idosos, longevidade e melhoria da qualidade de vida.
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      Metodologia: Trata-se de estudo transversal, realizado em Natal, Rio Grande do Norte, com 27 idosos, de faixa etária ≥ 60 anos. A avaliação do consumo alimentar foi realizada através de aplicação do “formulário de marcadores do consumo alimentar”, disponibilizado nos protocolos do SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional). \r\n
      Resultados e discussão: A salada crua foi relatada consumo diário por 40,7% dos entrevistados, e outros 29,6% consumiram apenas em dois dias, o que pode comprometer a biodisponibilidade de algumas vitaminas e minerais; porém o alto consumo (77,8%) diário de frutas evidencia uma facilidade de acesso a esse grupo alimentar. Campos et al, 2000, relata que o baixo poder aquisitivo dos idosos resulta na aquisição de alimentos de custos mais acessíveis e contribui para a monotonia da alimentação, o que pode justificar a preferência por frutas. O feijão também apresentou uma alta frequência diária (77,8%), o que pode justificar o lugar de destaque na alimentação na terceira idade, figurando entre os alimentos mais consumidos, considerado base da alimentação do brasileiro (LOPES et al, 2010). O leite e o iogurte apresentaram frequência relativamente alta (63%), isso pode ter relação com os hábitos regionais, o que é fator positivo, visto que esse grupo de alimentos é fonte de cálcio, sendo a ingestão deficiente desse mineral associada com aumento do risco de osteoporose, principalmente em mulheres após a menopausa (ABREU et al, 2008). O biscoito salgado apresentou maior frequência de consumo diário (40,7%), seguido de três dias (33%), o que caracteriza uma variabilidade de consumo, porém o questionário não leva em consideração qual tipo de biscoito, excluindo a informação se é integral ou não, o que compromete a avaliação qualitativa.  O baixo consumo de batata frita, salgados fritos, hambúrguer e embutidos, doces e refrigerantes representa um fator positivo no quesito de qualidade nutricional da alimentação de idosos, pois estes alimentos estão diretamente relacionados com a morbimortalidade de doenças crônicas, devido ao excesso de sódio, açúcares, gordura saturada e colesterol (LOPES et al, 2010).\r\n
      Conclusões: O perfil de consumo alimentar dos idosos que frequentam o Centro de Convivência Marly Sarney, apresenta características de boa qualidade nutricional, em consequência do alto consumo de frutas frescas, feijão, leite e derivados, e o não consumo de salgadinhos, hambúrguer e embutidos, doces e principalmente refrigerantes. No entanto, o baixo consumo de hortaliças revela a necessidade da elaboração de intervenções educativas e desenvolvimento de políticas públicas que incentivem o consumo de verduras e legumes nesse grupo populacional, o que possibilitará a manutenção e promoção de saúde, garantindo aos idosos, longevidade e melhoria da qualidade de vida.
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Publicado em 22 de novembro de 2016

Resumo

Introdução: A alimentação é um dos fatores de risco para doenças, e atua diretamente na qualidade de vida dos indivíduos. É necessário o conhecimento da dieta em diferentes fases da vida e grupos populacionais, para subsidiar planejamentos e estratégias de promoção à saúde. Desse modo, o objetivo do presente estudo é avaliar o perfil de consumo alimentar de idosos. Metodologia: Trata-se de estudo transversal, realizado em Natal, Rio Grande do Norte, com 27 idosos, de faixa etária ≥ 60 anos. A avaliação do consumo alimentar foi realizada através de aplicação do “formulário de marcadores do consumo alimentar”, disponibilizado nos protocolos do SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional). Resultados e discussão: A salada crua foi relatada consumo diário por 40,7% dos entrevistados, e outros 29,6% consumiram apenas em dois dias, o que pode comprometer a biodisponibilidade de algumas vitaminas e minerais; porém o alto consumo (77,8%) diário de frutas evidencia uma facilidade de acesso a esse grupo alimentar. Campos et al, 2000, relata que o baixo poder aquisitivo dos idosos resulta na aquisição de alimentos de custos mais acessíveis e contribui para a monotonia da alimentação, o que pode justificar a preferência por frutas. O feijão também apresentou uma alta frequência diária (77,8%), o que pode justificar o lugar de destaque na alimentação na terceira idade, figurando entre os alimentos mais consumidos, considerado base da alimentação do brasileiro (LOPES et al, 2010). O leite e o iogurte apresentaram frequência relativamente alta (63%), isso pode ter relação com os hábitos regionais, o que é fator positivo, visto que esse grupo de alimentos é fonte de cálcio, sendo a ingestão deficiente desse mineral associada com aumento do risco de osteoporose, principalmente em mulheres após a menopausa (ABREU et al, 2008). O biscoito salgado apresentou maior frequência de consumo diário (40,7%), seguido de três dias (33%), o que caracteriza uma variabilidade de consumo, porém o questionário não leva em consideração qual tipo de biscoito, excluindo a informação se é integral ou não, o que compromete a avaliação qualitativa. O baixo consumo de batata frita, salgados fritos, hambúrguer e embutidos, doces e refrigerantes representa um fator positivo no quesito de qualidade nutricional da alimentação de idosos, pois estes alimentos estão diretamente relacionados com a morbimortalidade de doenças crônicas, devido ao excesso de sódio, açúcares, gordura saturada e colesterol (LOPES et al, 2010). Conclusões: O perfil de consumo alimentar dos idosos que frequentam o Centro de Convivência Marly Sarney, apresenta características de boa qualidade nutricional, em consequência do alto consumo de frutas frescas, feijão, leite e derivados, e o não consumo de salgadinhos, hambúrguer e embutidos, doces e principalmente refrigerantes. No entanto, o baixo consumo de hortaliças revela a necessidade da elaboração de intervenções educativas e desenvolvimento de políticas públicas que incentivem o consumo de verduras e legumes nesse grupo populacional, o que possibilitará a manutenção e promoção de saúde, garantindo aos idosos, longevidade e melhoria da qualidade de vida.

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