RÊGO, Renaly Ivyna De Araújo et al.. Radiofármacos: uma breve revisão. Anais II CONBRACIS... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/29584>. Acesso em: 09/11/2024 14:08
Radiofármacos são substâncias emissoras de radiação utilizadas em exames de diagnóstico por imagem e radioterapia, que se destinam a utilização na medicina nuclear para fins de diagnóstico e terapia de várias doenças. Estas substâncias são produzidas com elementos com funções diferentes: o fármaco e o radionuclídeo. O fármaco dirige o radionuclídeo a um órgão específico ou processo, onde o componente radionuclídico pode ser detectado ou exercer sua função terapêutica. O artigo teve como objetivo realizar uma breve revisão bibliográfica sobre os radiofármacos, abordando sua história e campos de aplicações. Os radiofármacos em sua maioria são utilizados para o diagnóstico na medicina nuclear. Além das aplicações em Medicina Nuclear, a radioatividade tem sido aplicada em Medicina sob diferentes formas: fonte de radiação externa ao organismo, em radiologia e radioterapia convencional; radioesterilização de produtos e materiais com utilização médica e no doseamento de hormônios. A preparação de um produto final radiativo, a preparação da dose a ser administrada e a administração dessa dose ao paciente devem ser feitas no menor intervalo de tempo possível. Sendo assim, é importante evidenciar que a radiofarmácia é cientificamente reconhecida como essencial para a Medicina Nuclear, onde, sendo essas etapas respeitadas para parâmetros de qualidade e eficácia, torna-se indispensável para os procedimentos radiodiagnósticos, e as avaliações morfofuncionais dos órgãos e tecidos.