A proposta deste artigo consiste num exercício de reflexão acerca dos princípios que norteiam o ensino no contexto da pedagogia progressista considerando a formação integra do homem. Para tanto se retoma alguns dos textos de Durkheim sobre a educação. Questiona-se: a educação deve existir para educar as pessoas para si, buscando seu desenvolvimento íntegro, ou para a sociedade, atendendo as necessidades eminentes que emanam dela? Este artigo vem em resposta a uma inquietação de um educador que experimentou em sua prática as contradições de um sistema educacional falho. Na educação, apesar das diretrizes contidas na legislação e no planejamento serem conhecidas, carece ainda de coerência entre o que se espera fazer e as possibilidades reais de ação. Consequentemente, fala-se em formação para si enquanto que a prática educacional é limitada e conduzida por necessidades postas por um contexto social dado.