A espécie Aloe Vera, é uma representante da família Xanthorrhoeaceae mais conhecida como babosa. É encontrada em muitos países de clima quente e úmido de quase todos os continentes. No Brasil encontra-se no sul, centro oeste e nordeste de preferência. A babosa é conhecida e utilizada para fins medicinais e cosméticos. As principais atividades biológicas atribuídas são: cicatrizante, laxativo, antioxidante, antimicrobiana, anti-inflamatória, hidratante, dentre outras. O enfoque principal deste trabalho foi o de realizar estudos fitoquímicos a partir da babosa liofilizada. De acordo com a literatura, o estudo fitoquímico, que detecta os metabólitos secundários, mostra que babosa possui esteroides livres. A babosa foi coletada na cidade de Fortaleza, Ceará. A parte da casca que continha espinhos foi retirada, restando a parte interna que foi congelada, após o congelamento foi liofilizada, retirando assim toda a água contida na amostra após isso, realizou-se a abordagem fitoquímica, seguindo a metodologia proposta por MATOS, e observou-se os seguintes metabólitos secundários: esteroides livres, saponinas (intensidade 1), flavonas, flavonóis e xantonas. A presença de xantonas, flavonóis e flavonas foi detectada no pH 11, observou-se a cor amarelada. A presença de esteroides livres se caracterizou pela cor azulada e posteriormente verde e saponinas se caracterizou pela presença de espuma em quantidades não tão elevadas identificando a presença de saponinas em intensidade 1. Apesar de não existirem muitas referências com testes usando babosa liofilizada, podemos concluir que na babosa existem vários metabolismos secundários e este trabalho pode ajudar a complementar alguns dados existentes na literatura sobre a babosa liofilizada.
Palavras-chave: Babosa, fitoquimico e liofilizada.