REVISITANDO A QUESTÃO DA REFERÊNCIA: DA FILOSOFIA DA LINGUAGEM À REFERENCIAÇÃO
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Para isso, iniciamos por relembrar alguns questionamentos sobre o tema lançados por Habermas (2002) e prosseguimos nossa discussão comentando como a questão da referência foi concebida, no âmbito da Semântica Referencial, para chegarmos à proposta teórica da referenciação. Segundo aquela disciplina, uma relação de referência é a relação estabelecida entre uma expressão linguística e um objeto no mundo (CANÇADO, 2012). Já no que tange à Linguística Textual, a questão de como os referentes são construídos nos discursos alicerça o arcabouço teórico da referenciação. Esta proposta teórica, com a qual nos alinhamos, defende que o acesso ao mundo ocorre por meio de operações cognitivas e linguísticas, resultado da interação dos indivíduos entre si e com o mundo (MONDADA; DUBOIS, 2003). Nesta perspectiva, as autoras salientam que, no interior das operações de referenciação, os interlocutores elaboram os objetos de discurso que se caracterizam por serem entidades constituídas nas e pelas formulações discursivas dos participantes, sendo delimitados, desenvolvidos e transformados através do discurso. Faz-se necessário frisar que nossa escolha pelo tema teve motivação a partir das leituras para o embasamento das ações do projeto PIBIC-UERN 2017/2018 acerca da investigação das anáforas encapsuladoras, um processo referencial anafórico (CAVALCANTE, 2011), na condução argumentativa de textos do gênero artigo de opinião em jornais digitais da cidade de Mossoró/RN. Estas leituras, que acreditamos já justificar nosso artigo, instigaram no decorrer dos estudos a seguinte indagação: como a questão da referência é concebida na Linguística, mais especificamente, na Linguística Textual? O resultado de nosso estudo bibliográfico, que representa apenas uma semente da investigação que tencionamos desenvolver em estudos futuros, converge para o que defendem estudiosos como Mondada e Dubois (2003), Cavalcante (2011; 2014), Koch (2004) dentre outros. Esses estudiosos postulam que os objetos de discurso não se confundem com a realidade extralinguística, mas são constituídos no decorrer do processo de interação, no qual a realidade é (re)construída, mantida e alterada não somente pela maneira como nomeamos o mundo, mas pela forma como sociocognitivamente interagimos com ele. Nossas constatações reafirmam o papel extremamente relevante que a Linguística Textual tem assumido no quadro de disciplinas que estudam os processos que envolvem a linguagem." 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