Diversos estudos têm demonstrado que a Restrição Calórica (RC) diminui a progressão do envelhecimento (HOLLOSZY, 2007). As características moleculares da restrição calórica (RC) envolvem as enzimas Histona Desacetilases do Grupo III (Sirtuínas), os fatores de transcrição Serina-Treonina Quinases TOR (mTOR, alvo mecanístico da rapamicina), e a enzima Quinase ativada por Adenosina Monofosfato (AMPK).
INTRODUÇÃO
As enzimas sirtuínas e o mTOR podem ser alvos farmacológicos de moléculas como a rapamicina. O Fator de Crescimento Insulin-Like I (IGF-1) possui a mesma cascata de sinais que a insulina, o que informa a célula da presença ou ausência de glicose. A insulina e o IGF-1 são conhecidos como a cascata de sinalização insulina e IGF-1 (SII). A SII é considerada a cascata de controle de envelhecimento mais conservada pela evolução (BARZILAI, 2012a), tendo dentre seus diversos alvos a família dos complexos mTOR e a Proteína Oncogénica v-akt (AKT).
OBJETIVOS
Revisar os mecanismos moleculares relacionados à restrição calórica.
Relacionar os aspectos moleculares com a longevidade e qualidade de vida.
MÉTODOS
Foram incluídos artigos originais indexados entre 2009 e 2013 com delineamento experimental ou observacional realizados em humanos. As buscas foram realizadas na PubMed, e LILACS.
RESULTADOS
Polimorfismos genéticos e mutações que reduzem a função dos receptores de IGF-1 e dos receptores de insulina reduzem a atividade da mTOR e AKT, ligados à longevidade, tanto em humanos, quanto em modelos animais.
CONCLUSÃO
A RC aumenta a expectativa de vida saudável em humanos.