O objetivo desta pesquisa foi verificar a relação dos anos de escolaridade com estado cognitivo de idosas. Este estudo é do tipo transversal quantitativo, com amostra de 544 idosas participantes do Departamento do Idoso da Fundação ProAmor de Ponta Grossa, Paraná - Brasil. O instrumento utilizado foi o Mini Mental State (FOLSTEIN,1975) adicionado a questão “tempo de estudo em anos”. Foi realizada a análise descritiva e regressão linear com significância de p≤0,05, por meio do programa SPSS 24.0. Dentre os resultados obtidos a maioria das idosas (28,1%) tem 4 anos de estudo, e 24,8 % das idosas apresentam comprometimento cognitivo. A correlação de Person apresentou magnitude média (r=0,382 para p≤0,00) o que indica haver relação da escolaridade com o estado cognitivo, sendo o estado cognitivo explicado por 14,4 % da variação dos anos de escolaridade. Segundo os resultados estatísticos, a cada ano de estudo, o valor do teste do Mini Mental State é aumentado em 0,415, indicando que a escolaridade interfere positivamente no estado mental do idoso, e consequentemente em sua cognição. Os resultados encontrados demonstram a necessidade das políticas públicas aumentarem os investimentos para educação da pessoa idosa, melhorando assim a questão cognitiva desta população.