Resumo: Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), dados publicados em 2018 mostram que 54% das mortes no mundo são ocasionadas pelo infarto agudo do miocárdio e derrame, responsáveis por 15,2 milhões de mortes em 2016. Em uma pesquisa demográfica realizada pelo VIGITEL 2017, mostra que 60% das pessoas diagnosticadas com hipertensão são idosas. A utilização de exercícios resistidos é uma forma não farmacológica de intervenção capaz gerar a hipotensão arterial em indivíduos idosos hipertensos, que vem constantemente sendo investigada na literatura. Portanto, essa pesquisa tem como objetivo identificar os modelos com volume e intensidade mais frequentemente utilizados na literatura, que podem ser aplicados a esse público, capaz de gerar efeito hipotensivo. Este trabalho é uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo, onde foram utilizados as plataformas de busca LILACS, SciELO, PubMed, e MEDLINE, sendo encontrados 13 artigos no total, sendo desses descartados 66 por não atenderem os critérios de inclusão. Verificou-se na literatura, que o treinamento resistido é capaz de gerar efeito hipotensor em idosos hipertensos, que fazem ou não o consumo exógeno de medicamento para o controle da pressão arterial, com sessões programadas de duas a três vezes por semana com carga leve, moderada e alta intensidade, realizando exercícios uniarticulares e multi-articulares, gerando efeito hipotensivo benéfico pós-exercício, quando comparado com os grupos hipertensos controle que não realizavam o treinamento. A presente pesquisa sugere que o TR, é recomendado para idosos hipertensos, uma vez que os exercícios não apresentaram riscos durante o treinamento, capazes de promover o efeito hipotensivo pós-exercício.