O processo de envelhecimento provoca alterações fisiológicas que podem trazer enfermidades. Os medicamentos estão entre os principais recursos terapêuticos utilizados para aumentar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida dessa população. Apesar disso, eles também podem acarretar uma série de danos à saúde quando prescritos de forma descuidada e ingeridos de forma arbitrária. Assim, o presente estudo teve como objetivo analisar o perfil medicamentoso do idoso, identificar as classes de medicamentos mais prevalentes nessa população e as comorbidades associadas. A metodologia utilizada foi de pesquisa de campo, por meio da aplicação pessoal de um questionário para coletar informações sobre os medicamentos ingeridos por indivíduos acima de 60 anos. Os medicamentos para hipertensão são os mais prevalentes entre os idosos, seguida de antiinflamatórios, antidiabéticos e antilipêmicos. Dessa forma, concluiu-se que muitos idosos fazem o uso de drogas alopáticas para enfermidades que poderiam ser evitadas se houvesse uma maior orientação e adesão às ações de prevenção e controle não-medicamentoso, como alimentação balanceada e atividades físicas regulares.