Artigo Anais II CNEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-1908

OLFATO E PERFORMANCE COGNITIVA EM IDOSOS NAS DOENÇAS DE PARKINSON E ALZHEIMER: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Palavra-chaves: OLFATO, COGNIÇÃO, TRANSTORNO COGNITIVO LEVE, DEMÊNCIAS, DEMÊNCIAS Comunicação Oral (CO) AT 03: Práticas Clínicas e Terapêuticas direcionadas a Pessoa Idosa
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      Alzheimer e Parkinson. Dessa forma, os testes olfatórios têm o objetivo de funcionar como detecção\r\n
      precoce dessas doenças neurodegenerativas. Método: Foi realizada uma revisão da literatura na base\r\n
      de dados PubMed com os descritores “olfaction”, “cognition” and “elderly”, limitando a publicações\r\n
      dos últimos 5 anos abordando apenas idosos maiores que 65 anos, filtrando somente estudos em\r\n
      humanos com artigos completos. Ao selecionar os textos relacionados ao tema pelos títulos,\r\n
      totalizaram 47 artigos. Resultados e Discussão: Distúrbios olfatórios na Doença de Alzheimer são\r\n
      causados pela presença de placas amiloides no epitélio olfatório, no bulbo olfatório, no núcleo\r\n
      olfatório anterior e nas regiões límbicas associadas (uncus e amígdala). Distúrbios olfatórios na doença\r\n
      de Parkinson acontecem em cerca de 90% dos casos, sendo que o grau de comprometimento varia de\r\n
      leve a grave, se apresentando como sinal não motor precoce, no estágio 0-1 de Braak, que precede os\r\n
      sintomas motores em anos, contudo é inespecífico e insensível. Conclusão: As desordens olfativas e o\r\n
      declínio cognitivo apontam para a necessidade do conhecimento dos profissionais da relação entre\r\n
      hiposmia e declínio cognitivo, principalmente os testes olfativos, que possivelmente contribuirão para\r\n
      a detecção precoce das doenças neurodegenerativas. Estes testes (UPSIT, sniff test e homemade)\r\n
      ainda deverão passar por modificações para uma melhor sensibilidade e especificidade. Na atualidade,\r\n
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Publicado em 21 de novembro de 2018

Resumo

Introdução: O processo natural do envelhecimento por si só já acarreta perdas olfatórias, contudo relaciona-se a hiposmia e o declínio cognitivo em idosos, principalmente em doenças como o Alzheimer e Parkinson. Dessa forma, os testes olfatórios têm o objetivo de funcionar como detecção precoce dessas doenças neurodegenerativas. Método: Foi realizada uma revisão da literatura na base de dados PubMed com os descritores “olfaction”, “cognition” and “elderly”, limitando a publicações dos últimos 5 anos abordando apenas idosos maiores que 65 anos, filtrando somente estudos em humanos com artigos completos. Ao selecionar os textos relacionados ao tema pelos títulos, totalizaram 47 artigos. Resultados e Discussão: Distúrbios olfatórios na Doença de Alzheimer são causados pela presença de placas amiloides no epitélio olfatório, no bulbo olfatório, no núcleo olfatório anterior e nas regiões límbicas associadas (uncus e amígdala). Distúrbios olfatórios na doença de Parkinson acontecem em cerca de 90% dos casos, sendo que o grau de comprometimento varia de leve a grave, se apresentando como sinal não motor precoce, no estágio 0-1 de Braak, que precede os sintomas motores em anos, contudo é inespecífico e insensível. Conclusão: As desordens olfativas e o declínio cognitivo apontam para a necessidade do conhecimento dos profissionais da relação entre hiposmia e declínio cognitivo, principalmente os testes olfativos, que possivelmente contribuirão para a detecção precoce das doenças neurodegenerativas. Estes testes (UPSIT, sniff test e homemade) ainda deverão passar por modificações para uma melhor sensibilidade e especificidade. Na atualidade, podem ser associados com testes neuropsicológicos para uma maior eficiência.

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