Diversos estudos afirmam que o avanço da idade ocasiona alterações no organismo, dentre esses, Oliveira (2010), relata que os transtornos do sono são os mais comuns na pessoa idosa, causando mudanças tanto na quantidade, quanto na qualidade do sono, o que é potencializado pelas fragilidades do organismo, pela ociosidade ou sedentarismo. Esse estudo visa enfocar a prescrição dos exercícios físicos na eficácia da qualidade do sono da pessoa idosa. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, na base de dados Scielo, Pubmed, entre outros e manuais recomendados pela Organização Mundial de Saúde. Os resultados demonstram a eficácia dos exercícios na qualidade do sono da pessoa idosa, uma vez que, a privação do sono fortalece patologias e aumenta o risco de morte. Conclui-se que, quanto mais avançada a idade, maior a modificação da arquitetura do sono, que impactam na redução do tempo e duração, bem como na eficiência e no período entre o início e o fim do sono, assim como, um maior número de despertares noturnos. Neste sentido, os exercícios físicos agem de maneira positiva, devendo ser prescritos por profissionais habilitados, considerando o efeito do exercício na resposta do sono, as doenças e fragilidades existentes e a intensidade e horários a serem praticados, salienta-se, que, de acordo com os estudos, a rotina de treinamento pode impactar não apenas na qualidade do sono, mas, na redução da dor, na ansiedade, nos sintomas da depressão, entre outros, constituindo excelente intervenção não farmacológica para a melhora da qualidade de vida da pessoa idosa.