As quedas geram preocupações em relação à qualidade de vida, pois podem levar a conseqüências físicas e psicológicas como a perda da mobilidade e o medo de cair novamente levando a restrição das atividades de vida diária e instrumental. A relevância deste estudo decorre da identificação da ausência de dados estatísticos relacionado a quedas em pessoas com idade acima de 60 anos, bem como demonstrar à rede de saúde do município a real situação do número de quedas da população atendida neste serviço. Identificar a população idosa atual, categorizadas segundo: a área de abrangência, sexo, idade, ocorrência de quedas e local de fratura; e atualizar os dados para a Política Municipal de Saúde da Pessoa Idosa. Do total de idosos cadastrados, identificou-se que (67,07%) são do sexo feminino e (32,93%) do sexo masculino. Destes, 830 (58,66%) tiveram no mínimo uma queda durante o período avaliado, sendo que, 132 (15,90%) relataram quedas originando algum tipo de fratura. Os números referentes às quedas e a gravidade das conseqüências destas, alertam para que atitudes sejam tomadas visando à prevenção desse tipo de situação. Assim, identifica-se a produção de um conhecimento acerca desta população encaminhada via Sistema de Regulação, e instrumentaliza-se o município sobre a real situação do número de pessoas idosas atendidas possibilitando a intersetorialidade nas ações.