A utilização de plantas farmacologicamente ativas desfruta de uma posição respeitável até os dias de hoje, sendo bastante investigadas por pesquisadores que atuam no desenvolvimento de novos fármacos. Grande parte dos medicamentos disponíveis hoje no mundo é ou foi originado de estudos desenvolvidos com base na cultura popular. O Brasil, por ser um país de diversidade e miscigenação acentuada, sendo considerado uma das maiores biodiversidades do planeta, apresenta-se como um vasto e oportuno campo de pesquisa científica, instigando a exploração de novos medicamentos fitoterápicos. O crescimento considerável do número de casos de doenças crônicas e degenerativas no Brasil é indiscutível. A exposição acentuada a determinados riscos ambientais, o aumento da vida média e as modificações no estilo de vida estão diretamente ligados a um maior aparecimento de neoplasias, principalmente as malignas. Várias plantas são indicadas popularmente como sendo eficazes no tratamento e na prevenção de tumores. Dentre elas, merece destaque a Morinda citrifolia. O presente trabalho tem como objetivos principais averiguar a atividade citotóxica do fruto da Morinda citrifolia Linn frente ao bioensaio com Artemia salina Leach e determinar a composição do óleo essencial do vegetal supracitado. Para tal constatação, os material vegetal em estudo passou pelo bioensaio com Artemia salina Leach para verificar se o mesmo pode ser bioativo, já que trata-se de um ensaio simples, rápido, de baixo custo, e que de acordo com literatura pode ser considerado como uma pré-visualização para indicação de substâncias com potenciais atividades biológicas específicas, entre elas a atividade citotóxica. Efetivou-se, para tal, uma pesquisa de natureza exploratória/experimental, com objetivos exploratórios, realizada por meio de testes específicos. Os resultados apontam para uma boa atividade frente ao microcrustáceo Artemia salina Leach e também, com relação a composição do respectivo óleo, mostraram uma predominância do ácido octanóico (78,81%) e do ácido hexanóico (11,56%) em sua composição.