Introdução: A fisioterapia intensiva atua no tratamento de pacientes de todas as idades com distúrbios pulmonares agudos ou crônicos, traumáticos, pós-cirúrgicos, utilizando estratégias com o objetivo de prevenir, reverter ou minimizar disfunções funcionais. São poucos os relatos encontrados na literatura sobre o perfil e a atuação profissional do fisioterapeuta em UTIs, bem como quais fatores podem motivar esse profissional no processo do trabalho. Objetivo: Traçar o perfil de atuação profissional e de motivação dos fisioterapeutas que trabalham em unidade de terapia intensiva. Método: A pesquisa é caracterizada como transversal, tendo sido entrevistados 14 fisioterapeutas inseridos em três unidades de terapia intensiva (UTI). Foi utilizado um formulário contendo questões sócio-demográficas, acadêmicas, profissionais e motivacionais para a coleta dos dados. Os resultados relacionados a motivação foram distribuídos de acordo com o grau de concordância dos pesquisados conforme às questões de cada item. Foi estipulado que a média entre 1 à 2,99 estava relacionada à discordância total da questão, entre 3 à 3,99 concordância parcial e de 4 a 5 concordância total. Resultados: Os participantes tinham uma média de idade de 31,1, anos, onde 57,7% concluíram graduação em instituição federal, 56,12% tinham especialização na área. Com relação à motivação a maioria dos fisioterapeutas gostavam do trabalho que realizavam (média 4,5); acreditavam que tiveram crescimento profissional (média 4,57), entretanto acreditavam que não recebiam reconhecimento e valorização devida (média 3,43). Conclusão: Conclui-se, que a interação interdisciplinar nas UTIs pesquisadas favorece um bom atendimento aos pacientes, os fisioterapeutas demonstraram ser qualificados, aplicando técnicas especializadas, com autonomia do assunto, bem como na prevenção. São motivados por fatores intrínsecos e extrínsecos que contribuem para uma boa prática das suas funções.