INTRODUÇÃO: É fundamental a identificação dos fatores de risco para síndrome metabólica e estilos de vida entre jovens universitários para a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis mais tarde na vida. OBJETIVO: Objetivou-se investigar a prevalência de fatores para síndrome metabólica em universitários dos cursos de Enfermagem, Nutrição e Ciências Biológicas de uma Instituição de Ensino Superior da cidade de Picos-PI. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo com delineamento transversal, desenvolvido no mês de novembro e dezembro de 2013, com uma amostra de 41 estudantes universitários da área da saúde (cursos de Bacharelado em Nutrição e em Enfermagem) e de Ciências Biológicas de uma universidade pública da cidade de Picos, PI. Para a coleta de dados utilizou-se um formulário contendo dados socioeconômicos e relacionados a dados clínicos, antropométricos e de estilo de vida. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Da amostra, 80,5% dos estudantes eram do sexo feminino e 73,2% se encontravam na faixa etária entre 19 e 24 anos. Ademais, 21 (43,9%) tinham excesso de peso, sendo que 3 (7,3%) exibiram um quadro de obesidade. No referente à circunferência abdominal, 36 (87,8%) apresentaram CA nos padrões da normalidade. Na obtenção da PA da amostra, foi identificado em 4 (9,8%), alterações nos valores pressóricos. No que se refere à prática de atividade física, a grande maioria, (63,4%), referiram não praticá-la, corroborando a consideração de que o ritmo acadêmico das universidades está atrelado às várias mudanças no estilo de vida, como por exemplo, o hábito alimentar inadequado, a redução da atividade física. Quanto ao respeito ao tabagismo, 97,6% afirmaram nunca fumar ou estar fumando a menos que um mês, 87,8% dos universitários estudados se enquadram na classificação de baixo risco quanto ao etilismo. CONCLUSÃO: A prevalência de fatores de risco, especialmente o excesso de peso, na população ora estudada, sugere a realização de intervenções de caráter educativo voltado para a comunidade acadêmica estudada, com foco para medidas que promovam mudanças de hábitos e estilo de vida mais saudável, controle de doenças e agravos não transmissíveis.