Introdução: A musicoterapia tem propiciado práticas com resultados favoráveis no tratamento de patologias que acometem a capacidade física, cognitiva ou subjetiva das pessoas, como a doença de Parkinson. O prazer oferecido pela música gera um efeito bastante benéfico nas pessoas com doença de Parkinson e faz desaparecer, por certo instante, os sintomas característicos da doença. Objetivo: Através das pesquisas realizadas e comprovadas, objetivou-se elucidar a verdadeira associação entre a música e a terapia para a Doença de Parkinson (DP). Metodologia: Realizou-se uma busca minuciosa englobando dois artigos de periódicos indexados nas Bases de Dados: SCIELO e LILACS, publicados em 2009. Para a realização desse estudo, utilizaram-se as palavras-chave “doença de Parkinson”, “tratamento” e “musicoterapia”. Resultados: A doença de Parkinson afeta os núcleos da base responsáveis pelo controle motor – propiciando tremor ao repouso, rigidez muscular, instabilidade postural, marcha arrastada -, cognição – originando perda de memória -, emoções – podendo gerar ansiedade/depressão - e aprendizado. Ela é neurodegenerativa, crônica e progressiva, estando mais presente em pessoas com idade avançada. Diante deste fato, destaca-se a importância da música neste problema neurológico. Musicoterapia define-se como a utilização, por um profissional qualificado, da música e/ou de seus elementos constituintes, ritmo, melodia e harmonia, com um grupo ou cliente, e tem finalidade de facilitar e promover relacionamento, comunicação, expressão, mobilização, aprendizado, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, atendendo, assim, as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. Pesquisas demonstram que a musicoterapia auxilia o paciente com DP em vários âmbitos: a orientar-se, ainda que tempo e espaço ainda se alterem para ele; na melhora de sintomas como insegurança ou ansiedade em função da DP; a expressar-se melhor, no caso de problemas na oralidade ou escrita; a potencializar as funções físicas e mentais afetadas; a reforçar a autonomia pessoal; por meio da música, a dar-se um reconhecimento, tornando-se sujeito de seu sofrimento ao dar-se conta de como lidar com ele, integrando, assim, corpo, mente, espírito. Conclusão: Estudos apontam que a musicoterapia pode ser uma aliada terapêutica, especialmente em pessoas idosas, visto que promove suas sociabilidades e faz surgir suas criatividades musicais. A música é vista como uma terapia “resiliente” e coadjuvante à DP. Ela tem a capacidade de minimização ou superação dos problemas que acompanham a doença de Parkinson.