CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DO TRANSTORNO DO HUMOR BIPOLAR
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É confundido com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade e transtornos de comportamento, tais como transtorno de conduta e desafiador opositivo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o THB é a sexta causa de incapacidade no mundo e a terceira entre as doenças mentais, após a depressão e a esquizofrenia. Objetivo: Compreender o transtorno do humor bipolar e suas formas de manifestação, visando avaliar os sintomas diferenciais. Metodologia: A metodologia consistiu em fazer uma revisão bibliográfica, de caráter qualitativo e natureza descritiva, baseado nas leituras exploratórias e seletivas de seis artigos referentes ao tema proposto, publicados nas bases de dados (LILACS, BIREME e Revistas Eletrônicas) no período de 2009 a 2011. Resultados e/ou Discussão: A literatura destaca que existem quatro tipos de transtorno bipolar: Tipo I - período de mania (euforia) com humor elevado e expansivo, grave o suficiente para causar prejuízos na vida social, podendo necessitar de hospitalização; Tipo II – período de hipomanias, estado de humor elevado, mas não causa prejuízo em atividades diárias; Tipo III - estado misto, caracteriza-se pela alternância entre depressão e mania, em um momento a pessoa pode chorar, ficar triste e no momento seguinte, estar eufórica, falante e agressiva; Tipo IV - Transtornos ciclotímicos se alternam os sintomas de depressão e de euforia, ainda mais leves, que duram apenas alguns dias. Pode ser confundida com um jeito de ser "instável", "cheio de altos e baixos" e frequentemente antecede sintomas depressivos e eufóricos mais graves. Pode-se perceber que há uma visão preconceituosa em relação a esse transtorno, acarretando na marginalização afetiva e social do portador. O ambiente familiar também é afetado, pois os mesmos não sabem lidar com o transtorno de humor bipolar, prejudicando o relacionamento interpessoal. Conclusões: Sendo assim, é válido salientar que os estudos apontam a importância do paciente ser acompanhado por um médico juntamente com uma equipe multidisciplinar de psicopedagogo, psicólogo e terapeuta familiar, que além de fazerem o diagnóstico em suas respectivas áreas e acompanharem o paciente, também deverão dar às devidas orientações necessária à família. Acolher e cuidar dessas pessoas se torna um grande desafio, pois a sociedade não se encontra preparada para tal ação, devido à carência de informações. Dessa maneira, deve-se orientar e incentivar os familiares, para que os mesmos acompanhem os pacientes nas consultas e contribuam para o bom andamento do tratamento e conscientizar que esse pode demorar, mas que é essencial o apoio e compreensão de todos." 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