INTRODUÇÃO: A percepção humana e moral sobre o consumo de drogas vêm evoluindo constantemente; atribuímos essa mudança ao aumento no uso de drogas entre adolescentes que está cada vez mais constante. Outros fatores de risco como socioculturais, influência de amigos, curiosidade para experimentar, contribuem para esse aumento. Isso merece uma atenção especial visto que as consequências e danos à saúde do indivíduo acontecem precocemente, com prejuízos biológicos, psicológicos e sociais. Dessa forma, se percebe a necessidade de difundir informações básicas e confiáveis a respeito dessa problemática de saúde pública que afeta, a qualidade de vida de todos envolvidos nesta situação. OBJETIVO: Apontar os fatores envolvidos no uso de drogas psicoativas entre adolescentes. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura disponível com abordagem no tema. A busca baseou-se em documentos oriundos de bases de dados Scielo - Scientific Eletronic Library Online, compreendendo os anos de 2010 a 2014. Os critérios de inclusão foram os descritores: uso; drogas; fatores de risco; adolescentes, disponíveis na íntegra procedendo-se a análise temática do conteúdo. RESULTADOS: A adolescência já consta como um fator de risco, pois o indivíduo encontra-se vulnerável, por ser essa uma fase de interesse e curiosidade para experimentar coisas novas visando sua interação com o meio, podendo assim levar ao uso abusivo de drogas. Diante da literatura, registra-se o maior contato de adolescentes com o álcool e cigarro, primeiramente. Isso merece uma atenção especial visto que essas substâncias são a porta de entrada para outras drogas. CONCLUSÃO: Diante da exposição significativa dos adolescentes frente às drogas, é preciso que haja medidas de prevenção que estejam relacionadas com a necessidade desse contingente. As intervenções podem estar ligadas ao ambiente escolar, com educadores conscientes sobre os danos das substâncias psicoativas, refletidas através de ações educativas que privilegiem o aspecto reflexivo e crítico na formação do adolescente; bem como a participação familiar no desenvolvimento deste indivíduo. Dessa forma, estaremos minimizando o surgimento de novos dependentes e consequentemente futuros adultos e idosos usuários.