INTRODUÇÃO: O transplante de pulmão constitui uma opção te¬rapêutica estabelecida para o tratamento de pacientes portadores de doença pulmonar avançada e refratários, às demais modalidades convencionais. Existem atualmente cinco modalidades de transplante pulmonar. A escolha do tipo de transplante depende de fatores ligados ao receptor, como a doença de base e a idade, além de fatores como disponibilidade de órgãos. O período de acompanhamento fisioterapêutico no transplante de pulmão tem início desde o momento em que o paciente entra na lista de espera até o dia da cirurgia, podendo levar dias ou até meses. A fisioterapia proporciona benefícios na reabilitação pulmonar que são importantes na melhoria da qualidade de vida, possibilitando a realização de atividades de vida diária. OBJETIVO: Mostrar a atuação da fisioterapia no pré e pós- operatório de transplante de pulmão. METODOLOGIA: As buscas foram realizadas no Gloogle Acadêmico, onde foram selecionados artigos publicados entre 2005 e 2012, escritos em português. As palavras chaves foram transplante de pulmão, fisioterapia, pré e pós-operatório de transplante de pulmão, sendo associadas entre si. Foram selecionados dezoito artigos, onde treze falavam do tema transplante de pulmão no geral, e apenas cinco envolvia o papel da fisioterapia no pré e no pós-operatório deste tipo de transplante. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A partir do momento em que o paciente é aceito para o transplante pela equipe multidisciplinar, inicia-se o processo de reabilitação, que deve ser realizado de preferência em um centro especializado. Esse paciente tende a apresentar deterioração rápida de sua condição clinica, tanto do aspecto pulmonar bem como da capacidade funcional. A Reabilitação Pulmonar é um programa multidisciplinar e continuo baseado em um diagnostico cientifico e apurado, envolvendo abordagens terapêuticas, suporte emocional, educação e recondicionamento físico. O fisioterapeuta deve ter em mente que a prescrição correta do exercício, depende exclusivamente da avaliação previa do paciente. Assim, a reabilitação pulmonar tem como metas minimizar os sintomas, aperfeiçoar a capacidade funcional, aumentar a participação social e reduzir os custos de saúde por estabilizar ou reverter manifestações sistêmicas da doença. Os esforços para preparar fisicamente e emocionalmente pacientes para o transplante pode reduzir o risco de complicações e melhorar os resultados do paciente, também acelerando a recuperação no pós-operatório. Os benefícios da reabilitação pulmonar são a melhoria na qualidade de vida, a redução da ansiedade e depressão, a melhoria na tolerância ao exercício, à redução da dispneia e outros sintomas associados e a habilidade melhorada para realização de atividades de vida diária. CONCLUSÃO: Sendo observado que as principais doenças encaminhadas para o transplante pulmonar é a fibrose cística e a DPOC, pois provocam uma deterioração rápida da condição clínica do paciente, tanto no aspecto pulmonar bem como da capacidade funcional. Além disso, a escassez de pesquisas nessa área de transplante de pulmão, evidência a necessidade de desenvolver ensaios clínicos para se observar a eficiência da fisioterapia no pré e no pós-operatório do transplante de pulmão, bem como quais recursos e técnicas são empregadas na reabilitação pulmonar após o transplante pulmonar.