O cuidado humanizado no trabalho de parto e parto corresponde ao cuidado que permite à parturiente vivenciar de forma plena e natural esse processo. Assim sendo, compete aos profissionais de saúde, compreender e aceitar a cultura e o tempo da mulher no processo de parturição, como também, evitar a realização de intervenções desnecessárias impostas pela rotina hospitalar. Nesse sentido, buscando a humanização da assistência no parto, em 7 de abril de 2005, foi criada a lei 11.108, que assegura à mulher a presença do acompanhante no trabalho de parto, parto e no puerpério imediato. Este estudo teve como objetivo divulgar as vivências e expectativas das parturientes admitidas na sala de pré-parto e parto de um hospital na microrregião do Bico do Papagaio-TO acerca da presença de um acompanhante do seu convívio durante o trabalho de parto e parto. Esta pesquisa consiste em um relato de experiência que descreve aspectos vivenciados pelos autores, ao realizar visitas nas salas de parto e pré-parto em um hospital de referência na microrregião do Bico do Papagaio-TO. Trata-se de um olhar qualitativo, que abordou a problemática em questão a partir de métodos descritivos e observacionais, envolvendo 20 parturientes. As visitas que resultaram na redação deste relato ocorreram em Novembro de 2013, após a autorização da direção do hospital. Como resultado foi possível observar, que as parturientes não tinham conhecimento sobre a existência de políticas que garantem a gestante o direito de ter um acompanhante na sala do parto, porém recebiam essa informação dos profissionais de saúde, e após terem sido orientadas a presença de um acompanhante durante o parto era considerada positiva pela quase totalidade das parturientes, o que reforça a importância deste no trabalho de parto, parto e puerpério. Evidenciou-se também, a humanização dos profissionais da instituição em estudo na assistência ao parto, pois proporcionavam não só um ambiente acolhedor e organizado para uma melhor vivência do trabalho de parto e parto, mas também, permitiam a presença do acompanhante ao lado da gestante até o nascimento do bebê e isso as deixava seguras, confortáveis e felizes, sendo um fato relevante ao prestar uma assistência humanizada e qualificada. Portanto, conclui-se que os profissionais de saúde não devem jamais afastar-se do cumprimento das práticas de humanização da assistência ao parto, que oferecem a parturiente proteção, segurança e conforto. Acredita-se que o presente estudo sirva de reflexão para os profissionais de saúde em geral e consequentemente possa contribuir com a melhoria da qualidade dos serviços de saúde, ao prestar assistência humanizada e com qualidade a mulher no parto e puerpério, a fim de proporcionar maior bem-estar a parturiente, puérpera e recém-nascido.