Os transtornos de humor caracterizam-se principalmente por alterações patológicas do humor, cognitivas e psicomotoras. Dentre os quadros clínicos mais comuns se encontra o transtorno depressivo, que apresenta prevalência significante no mundo, entre os transtornos psíquicos. Dentre os quadros clínicos mais comuns se encontra o transtorno depressivo. O objetivo do presente estudo foi investigar a sintomatologia depressiva em mulheres encarceradas, tendo como base uma análise a luz da teoria cognitivo-comportamental. Tratou-se de um estudo do tipo descritivo de cunho quantitativo. A amostra foi constituída por 60 mulheres que se encontravam reclusas no Presídio Feminino da cidade de Patos, PB. Os instrumentos utilizados foram o questionário sóciodemográfico e o Inventário de Depressão de Beck. A faixa etária entre 25 a 38 anos emergiu em maior frequência (26) ilustrando 43,4% da amostra total. 48,3% das mulheres se declararam solteiras. 33,3 % não tinham nenhum grau de escolaridade, 50% disseram ter o ensino fundamental completo. A religião mais frequente foi a religião católica com 53,3%, 40% disseram que eram domésticas e 60% estão presas num período de tempo de 1 a 22 meses. Foi identificado um nível de moderado a severo nas mulheres que participaram do estudo, totalizando 39%. Importante enfatizar que 25% não apresentam estes sintomas e, 36% sintomas mínimos na avaliação do inventário de Beck. Estes dados demonstram a pauperização no contexto prisional, bem como a necessidade de intervenção psicológica nestas mulheres, haja vista o percentual sintomatológico ser considerado alto. Para aquelas que não apresentaram sintomas depressivos ou apresentaram sintomas leves, a intervenção deve acontecer como forma de prevenção.