INTRODUÇÃO: O trabalho noturno tem efeitos diretos e indiretos sobre a saúde e a vida pessoal, mas igualmente sobre o trabalho em si. De fato, trabalhar no sentido inverso ao funcionamento fisiológico do organismo pode levar a alterações do desempenho com conseqüências prejudiciais para a segurança dos trabalhadores. O efeito do trabalho em turnos para a saúde dos profissionais de enfermagem se manifesta, principalmente, por distúrbios neuropsíquicos, cardiovasculares e gastrintestinais. Além disso, atinge também a vida social do indivíduo, pela interferência na vida pessoal e familiar, na dificuldade de participação de atividades sociais e planejamento de vida. O stress é determinado “como uma alteração no ambiente interno ou externo de tal magnitude, qualitativa ou quantitativa, que requer do organismo uma maior adaptação, promovendo a reação de defesa para manter a vida em homeostase”. Para Ferreira (1987) & Harrington (1994), apud Filho (1998), a quantidade de sono em trabalhadores noturnos fica reduzida em até duas horas por dia, sendo que a qualidade também é afetada e, assim, o prejuízo para o indivíduo se acumula ao longo dos dias, tendo um débito constante de sono. OBJETIVOS: Mostrar o que o trabalho noturno acarreta com a saúde física e mental dos profissionais de enfermagem, prejudicando a sua vida tanto profissional como pessoal. METODOLOGIA: Trata-se dos problemas encontrados pelos profissionais de enfermagem no trabalho noturno. Pesquisadas em artigos científicos. REFERÊNCIAL TEORICO: O sono é um fator importante para manter a integridade física e mental de um indivíduo. Com a mudança forçada do horário de dormir, trabalhadores reclamam da dificuldade de fazê-lo durante o dia, pois o sono diurno costuma ter uma durabilidade de apenas três a quatro horas, não sendo suficiente para o organismo completar suas atividades orgânicas no ciclo do sono (Ferreira, 1985, in Vieira,1998). O distúrbio do sono não é o único problema associado ao trabalho noturno; pode-se inferir, também, a irregularidade dos horários das refeições, assim como a redução do contato familiar e social (Vieira,1998). CONCLUSÃO: Por fim, cabe enfatizar que o trabalho noturno pode ser um forte eliciador do Estresse Ocupacional, pois acredita-se que, nesta situação, disfunções biológicas e sociais interferem de forma direta em seu aparecimento (Vieira, 1998). Prejudicando o seu psicológico, a seu vinculo familiar, ocasionando estresse, insônia e problemas de saúde.PALAVRA-CHEVE: enfermeiro, plantão, conseqüência.REFERÊNCIAS:1. Teixeira LR, Fischer FM, Borges FNS, Gonçalves MBL, Ferreira RM. Percepção de Sono: duração, qualidade e alerta em profissionais da área de enfermagem. Cad Saúde Pública, 2002 set/out; 18(5): 1261-69. 2. Polit D, Hungler BP. Fundamentos de pesquisa em enfermagem. 3ª ed. Porto Alegre (RS): Artes Médicas;1995. 3. Costa ES, Morita I, Martinez MAR. Percepção dos efeitos do trabalho em turnos sobre a saúde e a vida social em funcionários da enfermagem em um hospital universitário do Estado de São Paulo. Cad. Saúde Pública. 2000; 16 (2) :553-54. Bianchi ERF. Estresse em enfermagem: análise da atuação do enfermeiro em centro-cirúrgico. [Tese de doutorado]. São Paulo (SP): Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo,1990. 113p.