O envelhecimento é um processo fisiológico natural, dinâmico, progressivo e irreversível, que pode ser desenvolvido de diversas formas em função da genética do indivíduo e/ou do estilo de vida ao qual este se expôs durante a vida. O presente estudo teve por objetivo traçar um perfil clínico, antropométrico e identificar o consumo alimentar de alimentos ricos em cloreto de sódio de idosos com hipertensão arterial da periferia no município de Santa Cruz – RN. Trata-se de um estudo com delineamento transversal, de natureza descritiva, realizado dentro de uma abordagem quantitativa. Participaram do estudo 71 idosos cadastrados na referida unidade. Foi aplicado um questionário com perguntas fechadas que abordou dados socioeconômicos, demográficos, estilo de vida, alterações do trato gastrintestinal. A avaliação antropométrica do estado nutricional foi feita através do IMC e distribuição da gordura corporal (circunferência da cintura e razão cintura/quadril). A identificação do consumo alimentar foi realizada a partir do questionário de freqüência do consumo alimentar (QFA). A população em estudo apresentou um maior percentual de indivíduos no gênero feminino e a faixa etária encontrada prevalente foi entre 60-69 anos. Constatou-se alterações fisiológicas do trato gastrintestinal, dentre estas um destaque para xerostomia, seguida de plenitude gástrica e constipação. Em relação ao IMC, prevaleceu o estado de eutrofia, mas também foi visto um percentual considerável de sobrepeso. O que faz diferença para terapia nutricional deste grupo populacional. Quanto a CC e RCQ verificou-se um alto percentual de risco elevado para doenças cardiovasculares e diabetes mellitus, com destaque para o sexo feminino. Quanto à freqüência do consumo alimentar destacam-se o considerável consumo de condimentos e embutidos, alimentos ricos em cloreto de sódio.Os resultados apresentados ressaltam a importância da terapia nutricional como coadjuvante à terapia medicamentosa, uma vez que permite orientações necessárias para equilibrar o consumo alimentar e assim adequar o estado antropométrico às alterações clínicas.Os resultados apresentados ressaltam a importância da terapia nutricional como coadjuvante à terapia medicamentosa, uma vez que permite orientações necessárias para equilibrar o consumo alimentar e assim adequar o estado antropométrico às alterações clínicas.