MEMÓRIA DE CURTO PRAZO: EFEITOS NO DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES COTIDIANAS EM IDOSOSPatrícia de Albuquerque Lúcio Lira¹ (autora)Silvana Queiroga da C. Carvalho² (co-autora)Macerlane de Lira Silva³ (co-autor)Maria de Fátima Sousa Sobreira¹ (co-autora) Rosiane dos Santos Macêdo¹ (co-autora)¹ - Graduandas do Curso de Bacharelado em de Psicologia da Faculdade Santa Maria.²- Professora do Curso de Bacharelado em de Psicologia da Faculdade Santa Maria.³- Professor do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Santa Maria.Introdução: A memória de curto prazo, estando associada ao envelhecimento, poderá apresentar um déficit, mediante vários fatores que implicam em atividades atribuídas no seu cotidiano. Objetivo: O objetivo foi avaliar em idosos, se ocorre falhas na memória de curto prazo e como ela interfere em sua percepção e funções cognitivas em suas atividades cotidianas. Método: Optou-se por um estudo quantitativo e qualitativo, no qual participam do estudo 22 idosos, sendo 11 do sexo masculino e 11 do sexo feminino, com idade acima de 60 anos. Foram utilizados dois instrumentos: 1º) Entrevista semi-estruturada, com questões subjetivas sobre a memória e; 2º) questionário sócio demográfico, para caracterizar a amostra. Para analise dos resultados da entrevista utilizando-se o discurso do sujeito coletivo (DSC) e o questionário sócio-demográfico a estatística descritiva. A pesquisa respeitou todos os aspectos éticos inerentes a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e foi aprovado pelo comitê de Ética da Faculdade Santa Maria (253.118). (229.258) Resultados e discussão: A amostra da pesquisa, composta por 22 participantes, 50% sexo feminino e 50% do sexo masculino, com idade entre 60 e 85 anos (M= 69,9; DP= 7,66). Os resultados mostram que uma parte dos participantes apresentou preservação enquanto a outra um déficit na memória. Entretanto verificou-se que a maioria dos idosos, acontece uma potencial perda de memória de curto prazo, mostrando dificuldade em lembrar de fatos cotidianos, e relembrando com mais facilidade fatos do passado, evidenciando a memória episódica preservada, estando alguns casos de perda de memória associados a doenças crônicas e/ou degenerativas. Considerações finais: O estudo demonstrou que o avançar da idade favorece a perda progressiva da memória, aqui pesquisada a de curto prazo, predispondo o idoso a situaçõesde fragilidade e risco. Diante dos dados apresentados, evidenciou a necessidade de novas pesquisas sobre a temática, bem como desenvolvimento de ação para promoção da saúde do idoso e melhorias na prevenção e redução de danos associados à perda de memória.Palavras-chave: memória de curto prazo, idoso e saúde.