INTRODUÇÃO: A doença de Alzheimer caracteriza-se, histopatologicamente, pela maciça perda sináptica e pela morte neuronal observada nas regiões cerebrais responsáveis pelas funções cognitivas, incluindo o córtex cerebral, o hipocampo, o córtex entorrinal e o estriado ventral 1. A população acima dos 60 anos cresce a cada ano, chegando aos dias atuais a aproximadamente 15 milhões de pessoas e com projeção para 15% da população brasileira no ano de 2020. Juntamente com o envelhecimento populacional, aumenta a prevalência de doenças intimamente relacionadas à senescência. As síndromes demências são morbidades geralmente degenerativas e progressivas que implicam grandes transtornos mental, físico e psicológico 2.Diante deste panorama é necessário que os profissionais de enfermagem estejam aptos a atuar nestes segmentos de modo eficaz e resolutivo. OBJETIVOS: Caracterizar fisiopatologicamente o mal de Alzheimer e sob a visão da enfermagem discutir sua prevenção e tratamento. MÉTODO: Revisão Sistemática baseada na literatura cientifica atual (2009-2012), pesquisada nas bases de dados BVS, LILACS e SCIELO. RESULTADOS: Nos estudos observou-se que os enfermeiros possuem um conhecimento limitado sobre a Doença de Alzheimer, focando as ações de cuidado na alteração clínica 3. Dentre as principais prescrições de enfermagem estão - estimular cognição e memória, atividade física e participação social4. CONCLUSÃO: O diagnóstico da Doença de Alzheimer é feito fundamentalmente através de critérios clínicos preestabelecidos juntamente com a exclusão de outras possíveis causas para a demência. A exclusão de outras causas é feita através de um conjunto composto pelo exame clínico, por exames laboratoriais e pela neuroimagem cerebral2. No exame clínico o enfermeiro pode ter sua atuação aprofundada de modo a melhor identificar os casos, principalmente em sua fase inicial, prestando assim uma assistência mais focada na prevenção de agravos e na promoção da saúde dos portadores da Doença de Alzheimer.