Introdução: O envelhecimento representa um processo cronológico onde um conjunto de consequências tanto positivas quanto negativas passam a fazer parte da vida cotidiana do idoso. Essas consequências aparecem não somente em aspectos morfofuncionais, como dificuldade em locomoção, equilíbrio, agilidade, como também, e, principalmente, em fatores psicossociais do idoso que estão relacionados, por exemplo, à insatisfação com a imagem corporal. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo verificar a frequência de insatisfação com a imagem corporal e o nível de autoestima de idosas inseridas em programas de atividade física de uma instituição pública federal localizada em João Pessoa na Paraíba. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa.Participaram da amostra 20 mulheres com idades entre 60 a 70 anos (64,1±3,3 anos), inscritas nos programas de condicionamento físico do Departamento de Educação Física. A percepção da imagem corporal foi identificada por meio da avaliação de silhuetas. A análise dos dados utilizou estatística descritiva. Resultados: A frequência de insatisfação com a imagem corporal foi de 65,0%, com elevado percentual de idosas com percepção atual de obesidade (70,0%), baixo de aparência normal (10,0%). A avaliação da autoestima evidenciou 65,0% de idosas com nível elevado e nenhum caso de baixa autoestima. Conclusão: A insatisfação com a imagem corporal das idosas que participaram dessa pesquisa se apresentou elevada e preocupante do ponto de vista epidemiológico e da aceitação do próprio corpo. Entretanto, a maioria demonstraram apresentar uma elevada autoestima, não tendo sido observado casos de baixa autoestima.