COM O SURGIMENTO DO AMOR ROMÂNTICO NO OCIDENTE, O FINAL DO SÉCULO XI SE CARACTERIZOU PELA INCAPACIDADE DE REALIZAÇÃO PELO CARÁTER ABSTRATO CONCEDIDO A CONDIÇÃO FEMININA. ESSE AMOR ENCONTROU UMA FORTE LIGAÇÃO NA FIGURA DA MULHER IDEALIZADA PELO TROVADORISMO, ONDE NO SÉCULO XIV, DANTE ALIGHIERI FOI UM DOS PRINCIPAIS REPRESENTANTES DA TRANSFORMAÇÃO DO AMOR PARA COM A MULHER DE UMA FORMA MAIS ESPIRITUALIZADA. O POETA, UTILIZANDO O DULCESTILNUOVO DA ÉPOCA, ELEVOU A MULHER A UMA CONDIÇÃO SAGRADA DA CONCEPÇÃO DE AMOR DESENVOLVIDA PELA MILÍCIA DO SEU TEMPO. O PRESENTE ARTIGO BUSCA COMPREENDER AS IMAGENS DADAS A MULHER MEDIEVAL NO CANTO II DO SEU LIVRO “INFERNO” PRESENTES NA OBRA MÁXIMA, COMMEDIA E DE QUE MANEIRA OS PERSONAGENS SECUNDÁRIOS DO PRESENTE CANTO CONTRIBUEM PARA A DESENVOLVIBILIDADE DO ENREDO DA OBRA. ESTE ARTIGO FOI ESTUDADO À LUZ DOS ESTUDOS DE BURCKHARDT (2009); ROUGEMONT (2003); SANTAELLA (2008) E TRECHOS DO POETA DANTE ALIGHIERI, A EXEMPLO DOS CÂNTICOS DE COMMEDIA.