EM 2019, O SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO REGISTRAVA MAIS DE 755 MIL PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE (PPL), POSSUINDO A TERCEIRA MAIOR POPULAÇÃO PRISIONAL DO MUNDO. A SUPERLOTAÇÃO RELACIONA-SE COM OUTRAS PROBLEMÁTICAS DO ENCARCERAMENTO, COMO A VIOLÊNCIA E A PROPAGAÇÃO DE ENFERMIDADES, AS QUAIS POTENCIALIZAM A DETERIORAÇÃO DA SAÚDE MENTAL. A SAÚDE MENTAL DE PPL É UM ASSUNTO DE GRANDE RELEVÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E SOCIAL. AS TAXAS DE TRANSTORNOS MENTAIS SÃO MAIS ELEVADAS EM PPL DO QUE A POPULAÇÃO EM GERAL. DIANTE DISSO, O PRESENTE TRABALHO TEVE COMO OBJETIVO ANALISAR A PRODUÇÃO CIENTÍFICA NACIONAL E INTERNACIONAL REFERENTE AO ADOECIMENTO PSÍQUICO DE PPL. TRATA-SE DE UMA REVISÃO INTEGRATIVA, ONDE FOI REALIZADO UM RECORTE. UTILIZOU-SE AS BASES DE DADOS LITERATURA LATINO-AMERICANA E DO CARIBE EM CIÊNCIAS DA SAÚDE (LILACS) E SCIENTIFIC ELECTRONIC LIBRARY ONLINE (SCIELO), IDENTIFICANDO-SE 155 ARTIGOS INICIAIS, DOS QUAIS OITO FORAM SELECIONADOS PARA ANÁLISE FINAL, NO PERÍODO ENTRE 2010 E 2019. PARA SISTEMATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES, A ANÁLISE DOS ARTIGOS POSSIBILITOU A CLASSIFICAÇÃO DAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS NAS SEGUINTES CATEGORIAS: FATORES AGRAVANTES E PROTETORES AO SURGIMENTO DE TRANSTORNOS MENTAIS; PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS MENTAIS: COMPARATIVO ENTRE HOMENS E MULHERES; E TRANSTORNOS MENTAIS PREDOMINANTES. CONCLUI-SE QUE O AMBIENTE PRISIONAL FAVORECE O ADOECIMENTO FÍSICO E MENTAL DE PPL, PODENDO PREJUDICAR O PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DESTA POPULAÇÃO, EVIDENCIANDO A NECESSIDADE DE REPENSAR AS PRÁTICAS E EFETIVAR AS POLÍTICAS, REFORÇANDO A SENSIBILIZAÇÃO E MOBILIZAÇÃO JUNTO A ESTA TEMÁTICA.