INTRODUÇÃO DEVIDO À GRANDE PREVALÊNCIA DAS MÁS OCLUSÕES, E À GRANDE TRANSFORMAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA QUE PASSA A SAÚDE BUCAL, COM O FORTE DECLÍNIO DAS CÁRIES, TORNOU-SE NECESSÁRIO VIABILIZAR A INCORPORAÇÃO DE PROCEDIMENTOS ORTODÔNTICOS PELO SETOR. SENDO ASSIM, DESDE 2010 O MINISTÉRIO DA SAÚDE PASSOU A FINANCIAR, POR MEIO DA PORTARIA MINISTERIAL Nº 718/SAS, PROCEDIMENTOS ORTODÔNTICOS. PODENDO BENEFICIAR O SERVIÇO COM A UTILIZAÇÃO DE APARELHOS FIXOS CONVENCIONAIS PARA O TRATAMENTO DE MÁ OCLUSÃO. ENTRETANTO, NA ATUALIDADE NOVAS FERRAMENTAS COMO OS ALINHADORES ESTÉTICOS (SISTEMA INVISALIGN) TÊM EVOLUÍDO PARA A EXECUÇÃO DE PROCEDIMENTOS ORTODÔNTICOS COM RAPIDEZ SATISFATÓRIA, ESTÉTICA E SIMPLICIDADE DE USO. PORÉM, ESSA NOVA ABORDAGEM PROVOCA QUESTIONAMENTOS DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO TRATAMENTO ORTODÔNTICO. OBJETIVO/METODOLOGIA: SOBRE ESTE HORIZONTE, FOI REALIZADO AVALIAÇÃO ECONÔMICA DO TIPO CUSTO-MINIMIZAÇÃO ONDE ATRAVÉS DO MICROCUSTEIO (DOWM-TOP) AVALIANDO AS DUAS TECNOLOGIAS SOBRE AS SEGUINTES VARIÁVEIS INDEPENDENTES; CUSTO DE TRATAMENTO, CAPACIDADE DE ATENDIMENTO, NÚMERO DE CONSULTAS DE MANUTENÇÃO E CARGA HORÁRIA DE TRABALHO. RESULTADOS: FORAM CONTABILIZADOS OS CUSTOS DIRETOS MÉDICOS A PARTIR DE UM PROTOCOLO CLÍNICO PARA O TRATAMENTO COM APARELHO FIXO CONVENCIONAL E PARA O TRATAMENTO COM O SISTEMA INVISALIGN DE UMA MÁ OCLUSÃO CLASSE I E II COM APINHAMENTO LEVE. RESULTANDO EM R$ 2.098,60 PARA TRATAMENTO COM APARELHO FIXO CONVENCIONAL E R$ 5.888,15 PARA TRATAMENTO COM O SISTEMA INVISALIGN. COM UMA CAPACIDADE DE ATENDIMENTO E NÚMERO DE CONSULTAS NECESSÁRIAS DE 160 PACIENTE PARA APARELHO FIXO CONVENCIONAL E 800 PACIENTES NUM HORIZONTAL TEMPORAL DE 15 MESES DIRECIONADO PARA O ORTODONTISTA DO SERVIÇO PÚBLICO COM CARGA HORÁRIO DE 20H SEMANAIS. O SISTEMA INVISALIGN SE TORNA UMA TECNOLOGIA AINDA INVIÁVEL PARA O SERVIÇO PÚBLICO, MAS A SER CONSIDERADA PELA CAPACIDADE ATENDIMENTO E PELO NÚMERO DE CONSULTAS PRESENCIAIS NECESSÁRIAS NUM CONTEXTO PANDÉMICO.