DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 A REALIDADE ECONÔMICA E SOCIAL DO BRASIL FICOU AINDA MAIS CRÍTICA, COM DIFICULDADES DE ACESSO ÀS CONDIÇÕES BÁSICAS DE SOBREVIVÊNCIA COMO ALIMENTAÇÃO E HIGIENE. NESTE CENÁRIO AS CONDIÇÕES DE HIGIENE SE TORNAM MAIS PRECÁRIAS, E O PROBLEMA DA POBREZA MENSTRUAL QUE JÁ ERA UMA REALIDADE SE INTENSIFICOU. PARA A MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO QUE MENSTRUA ESTA QUESTÃO É APENAS UM HÁBITO, UMA AÇÃO FISIOLÓGICA DO CORPO FEMININO QUE SE TORNA PARTE DA ROTINA, MAS PARA GRANDE PARTE DAS MULHERES NO BRASIL ESSA QUESTÃO É FALTA DE ACESSO, DE INFORMAÇÃO E APOIO. PENSANDO NESSAS QUESTÕES UM GRUPO DE MULHERES DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR PAULISTA ORGANIZADO EM AÇÕES SOCIAIS COM MULHERES EM SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADES RECEBE MAIORES DEMANDAS NESSE CONTEXTO E SE ORGANIZAM A FIM DE AMENIZAR ESSAS VULNERABILIDADES INTENSIFICADAS. NO INÍCIO FORAM FEITAS AÇÕES PONTUAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE CESTAS BÁSICAS ÀS MULHERES E SUAS FAMÍLIAS QUE BUSCAVAM AJUDA NO COLETIVO, COM ITENS BÁSICOS DE ALIMENTAÇÃO E HIGIENE PESSOAL, INCLUINDO O ABSORVENTE HIGIÊNICO, QUE PARA MUITAS MULHERES AINDA É VISTO COMO “ITEM DE LUXO”. EM UM SEGUNDO MOMENTO FOI IDENTIFICADA À NECESSIDADE DE IR ALÉM E MOSTRAR QUE A POBREZA MENSTRUAL É UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA. COM A INTENÇÃO DE ATINGIR MAIS MULHERES E DAR MAIOR VISIBILIDADE PARA QUESTÃO, O COLETIVO DE MULHERES EM PARCERIA COM O NÚCLEO AMPLIADO DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DISTRIBUEM ABSORVENTES NAS UNIDADES DE SAÚDE MUNICIPAIS, TOTALIZANDO 28 UNIDADES COMO PONTO DE ARRECADAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO. O TRABALHO EM REDE PERMITIU A IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO E DIÁLOGOS INTERSETORIAIS PERMITINDO PENSAR ADIANTE E TRATAR A QUESTÃO NÃO COMO UM PROBLEMA PONTUAL, MAS COMO QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA, LEVANTANDO ESTRATÉGIAS PARA A CRIAÇÃO DE MEDIDAS EFICIENTES PARA SUPRIR ESSA NECESSIDADE SOCIAL, ALMEJANDO CHEGAR À CRIAÇÃO DE UMA POLÍTICA PÚBLICA LOCAL.