ESTE TRABALHO PRETENDE APRESENTAR UMA ANÁLISE DAS TRANSFORMAÇÕES DESENCADEADAS NA OFERTA EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE SOB GESTÃO ESTADUAL E DOS MUNICÍPIOS PAULISTAS A PARTIR DA PANDEMIA DE COVID-19, NO PERÍODO DE MARÇO DE 2020 A ABRIL DE 2021 NO ESTADO DE SÃO PAULO. TRATA-SE DE ESTUDO QUANTI-QUALITATIVO DE INVESTIGAÇÃO EM DUAS ETAPAS, UMA PRIMEIRA DE SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE DOCUMENTAL E UMA SEGUNDA DE ANÁLISE DA EXPANSÃO DE LEITOS COVID-19. HOUVE GRANDE INVESTIMENTO EM AMPLIAÇÃO DA OFERTA DE LEITOS DE ENFERMARIA CLÍNICA E DE UTI PARA PACIENTES COM COVID-19, POR PARTE DOS GESTORES ESTADUAL E MAIS AINDA POR PARTE DOS GESTORES MUNICIPAIS. A PREOCUPAÇÃO DAS AUTORIDADES EM OBTER UMA MAIOR ABERTURA ECONÔMICA, A PARTIR DAS CLASSIFICAÇÕES DO PLANO SÃO PAULO, INDUZIU ESSA ABERTURA DE LEITOS PARA MANTER BAIXAS AS TAXAS DE OCUPAÇÃO E TEVE COMO CONSEQUÊNCIA UMA FLEXIBILIZAÇÃO PREMATURA DAS MEDIDAS DE DISTANCIAMENTO SOCIAL, O QUE PODE TER OCASIONADO A OBSERVADA MANUTENÇÃO DO “PLATÔ” COM ALTAS TAXAS DE INFECÇÃO NAS REGIÕES DO ESTADO DURANTE O ANO DE 2020 E POSTERIORMENTE O RECRUDESCIMENTO DA PANDEMIA NO PRIMEIRO QUADRIMESTRE DE 2021. NO PLANO SÃO PAULO, A NÚMERO DE INTERNAÇÕES E AS TAXAS DE OCUPAÇÃO FORAM FATORES DETERMINANTES PARA MUDANÇA DE FASE, E NÃO AS TAXAS DE INFECÇÃO E CIRCULAÇÃO DO VÍRUS. ALÉM DISSO, O PLANO NÃO CONTEMPLOU PLANEJAMENTO SOBRE ATUAÇÃO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE (TESTAGEM E RASTREAMENTO) EM ARTICULAÇÃO COM A ÁREA DE ATENÇÃO BÁSICA, ESTRATÉGIAS QUE TERIAM EFEITOS BENÉFICOS PARA A PREVENÇÃO DA DISSEMINAÇÃO DA PANDEMIA NO ESTADO. A FALTA DE COORDENAÇÃO NACIONAL DA PANDEMIA, ATUAÇÃO TÍMIDA FRENTE AOS OBSTÁCULOS IMPOSTOS PELO MERCADO, DESARTICULAÇÃO DA GESTÃO ESTADUAL E MOROSIDADE NO PROCESSO DE HABILITAÇÃO DE NOVOS SERVIÇOS E LEITOS PRODUZIRAM IMPORTANTES DIFICULDADES PARA OS MUNICÍPIOS.