CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA: O PRESENTE ESTUDO É UM RELATO DE CASO SOB A PERSPECTIVA DO SERVIÇO SOCIAL SOBRE O ACOMPANHAMENTO SOCIAL DE UMA MULHER COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM MÉTODO DE HEMODIÁLISE. OBJETIVO: ANALISAR AS VULNERABILIDADES IMPOSTAS A UMA MULHER COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO CONTEXTO DA COVID-19. DESCRIÇÃO: TRATA-SE DE UMA MULHER DE 50 ANOS, HETEROSSEXUAL, CATÓLICA, DIVORCIADA, TRABALHADORA DA ÁREA RURAL, RECEBENDO O BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA, MÃE DE TRÊS FILHOS, RESIDE NA ZONA URBANA COM O EX-MARIDO E UM FILHO. CASADA HÁ 30 ANOS E SEPARADA DE CORPOS HÁ SEIS MESES, AGUARDANDO O JUDICIÁRIO PARA ANDAMENTO DO PROCESSO DE SEPARAÇÃO. PROCESSO ESTE, EM ATRASO DEVIDO A PANDEMIA. LIÇÕES APRENDIDAS: EM ABORDAGEM REALIZADA OBJETIVANDO ATUALIZAR O ESTUDO SOCIAL E AVALIAR OS VÍNCULOS E SUPORTE FAMILIARES, FOI APLICADO O INSTRUMENTAL APGAR FAMILIAR, A PONTUAÇÃO ESTÁ DE 8, CLASSIFICANDO-SE COMO UMA FAMÍLIA ALTAMENTE FUNCIONAL, DESTA FORMA, AVALIOU-SE QUE A BAIXA CONDIÇÃO CULTURAL E DE COMPREENSÃO DA MULHER IMPEDIU-A DE DELIMITAR E ENXERGAR UM AMBIENTE VULNERÁVEL COM RISCOS INCLUSIVE PARA SUA PRÓPRIA EXISTÊNCIA. HÁ UM ANO E MEIO REALIZOU O BOLETIM DE OCORRÊNCIA E SOLICITOU MEDIDA PROTETIVA, REALIZANDO ASSIM O CORPO DE DELITO APÓS SER AGREDIDA COM TIJOLOS. O EX-MARIDO, INSISTE EM PERMANECER NA MESMA CASA, COM ISSO, MUDOU DE QUARTO PARA SE PROTEGER. NO CONTEXTO DA PANDEMIA, TODA SITUAÇÃO FOI AGRAVADA, SEGUNDO A MULHER O EX-MARIDO TEM PERMANECIDO MAIS TEMPO EM CASA E ELA TEM TIDO DIFICULDADE DE TRANSITAR DENTRO DA PRÓPRIA RESIDÊNCIA, OS CONFLITOS TEM SE INTENSIFICADOS. RECOMENDAÇÃO: DESTE MODO, A ABORDAGEM DO SERVIÇO SOCIAL TEM SIDO EM FORTALECER A REDE INTERSETORIAL, COMPARTILHANDO CASO COM CREAS/CRAS DO MUNICÍPIO, O QUAL JÁ ESTAVA CIENTE DE TODA SITUAÇÃO. ALÉM DE PRESTAR ORIENTAÇÕES E ACONSELHAMENTOS SOBRE AS MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA O CASO.