INTRODUÇÃO: A SÍFILIS É CONSIDERADA UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA AFETANDO MUNDIALMENTE UM NÚMERO ELEVADO DE GESTANTES E RECÉM-NASCIDOS. FATORES DETERMINANTES PARA DESFECHOS NEGATIVOS SE LEVANTADOS PODEM INDICAR FALHAS NO PROCESSO ASSISTENCIAL OPORTUNIZANDO INTERVENÇÕES ADEQUADAS PARA DIMINUIÇÃO DESSA INCIDÊNCIA. OBJETIVO: VERIFICAR A INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA NO MUNÍCIPIO DE PATO BRANCO ENTRE OS ANOS DE 2013 A 2018 E FATORES MATERNOS RELACIONADOS. MÉTODOS: PESQUISA QUANTITATIVA BASEADA EM DADOS REGISTRADOS PELO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN), NO SITE DO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA DO SUS- DATASUS, ENTRE 2013 E 2018. ESTUDO DESCRITIVO BASEANDO NAS FICHAS DE NOTIFICAÇÃO DE SÍFILIS CONGÊNITA DOS RESIDENTES DO MUNICÍPIO DE PATO BRANCO - PARANÁ. RESULTADOS: NO MUNICÍPIO DE PATO BRANCO DIAGNOSTICOU-SE MAIOR TAXA DE SÍFILIS CONGÊNITA NOS RECÉM-NASCIDOS DE MÃES COM IDADES ENTRE 19 E 29 ANOS, SEGUIDA DE MÃES MENORES DE 20 ANOS. QUANTO À ESCOLARIDADE DA MÃE, 47,5% POSSUÍAM ENSINO MÉDIO INCOMPLETO E 32,5% ENSINO MÉDIO. QUANTO A REALIZAÇÃO DO PRÉ-NATAL, APENAS 5% DAS MÃES NÃO O REALIZARAM. QUANTO AO DIAGNÓSTICO DE SÍFILIS, 27% DAS GESTANTES TIVERAM-NO FORA DO PERÍODO RECOMENDADO. APENAS 7,5% DAS GESTANTES REALIZARAM TRATAMENTO ADEQUADO, 60% DE FORMA INADEQUADA E 32,5% NÃO REALIZARAM O TRATAMENTO. QUANTO AO PARCEIRO 72,5%NÃO RECEBERAM TRATAMENTO. CONSTATOU-SE AUMENTO NA INCIDÊNCIA DE CASOS DE SÍFILIS: EM 2013 A INCIDÊNCIA FOI DE 2,56 E EM 2014 FOI DE 14,69 CASOS POR 1000 NASCIDOS VIVOS, SENDO MAIS DE SEIS VEZES SUPERIOR À META DE ELIMINAÇÃO PROPOSTA PARA O ANO 2015 PELA OMS. CONCLUSÃO: VERIFICOU-SE AUMENTO DA INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA NO ANO DE 2018 NO MUNICÍPIO DE PATO BRANCO. ADEMAIS, FATORES RELACIONADOS A REALIZAÇÃO DO PRÉ-NATAL, TRATAMENTO DA GESTANTE E PARCEIRO NO DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS SÃO FUNDAMENTAIS NA ERRADICAÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA.