A LESÃO DA MEDULA ESPINHAL É UMA PATOLOGIA DE GRANDE IMPACTO ECONÔMICO E SOCIAL CARACTERIZADA PELA
INTERRUPÇÃO DA SINALIZAÇÃO NEUROLÓGICA EM DECORRÊNCIA DE DANOS NA ESTRUTURA DO CANAL MEDULAR. SÃO
COMPROMETIMENTOS FREQUENTES, DEBILITAÇÃO DAS FUNÇÕES FISIOLÓGICAS, AUTONÔMICAS, PSICOAFETIVAS,
MUSCULOESQUELÉTICA E MOTORAS. AS SUAS OCORRÊNCIAS, EMBORA TENHAM ORIGENS TRAUMÁTICAS E FISIOLÓGICAS
DIVERSAS, POSSUEM NOS TRAUMAS POR ACIDENTES DE TRÂNSITO E FERIMENTOS POR ARMAS DE FOGO, AS PRINCIPAIS
ETIOLOGIAS. PORTANTO, NÃO É SURPREENDENTE TRATAR-SE DE MORBIDADE COMUM NA PROFISSÃO DE POLICIAL. NO
BRASIL, AS LESÕES NA MEDULA ESPINHAL APRESENTAM INCIDÊNCIA MÉDIA DE 10 MIL NOVOS CASOS POR ANO E
PREVALÊNCIA EM PESSOAS DO SEXO MASCULINO NAS IDADES ENTRE 10 A 30 ANOS. PORÉM, PARCELA SIGNIFICATIVA
DESSA POPULAÇÃO NÃO DESFRUTA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DESTINADAS À SAÚDE E A QUALIDADE DE VIDA. NESSE
SENTIDO, A EQUOTERAPIA RECEBE DESTAQUE, PELOS BENEFÍCIOS E DIFICULDADE DE ACESSO, SOBRETUDO, PELOS ALTOS
INVESTIMENTOS E EXIGUIDADE DE PROFISSIONAIS CAPACITADOS. TODAVIA, ESSAS LIMITAÇÕES PODEM SERSUPERADAS
A PARTIR DO EMPREGO DOS CENTROS DE EQUOTERAPIA DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO (PMESP) COMO
EQUIPAMENTOS DE SAÚDE PÚBLICA. ASSIM, BUSCOU-SE MAPEAR E ANALISAR OS CENTROS DE EQUOTERAPIA DA
PMESP COM O PROPÓSITO DE VERIFICAR A VIABILIDADE DESTES LOCAIS COMO INSTRUMENTOS DO SISTEMA ÚNICO DE
SAÚDE (SUS). PARA ISSO, FOI CONDUZIDA PESQUISA DE LEVANTAMENTO E ANÁLISE DESSES CENTROS. COM EFEITO, OS
RESULTADOS REVELARAM 06 GRANDES ESTRUTURAS NA REGIÃO SUDESTE, CENTRO-OESTE E OESTE, COM EQUIPE
COMPOSTA POR MEMBROS DA INSTITUIÇÃO E SOCIEDADE CIVIL. ASSIM, CONSTATOU-SE VIÁVEL O EMPREGO DESTES
ESPAÇOS COMO FORMA DE DEMOCRATIZAR A OFERTA DA EQUOTERAPIA OBJETIVANDO A PROMOÇÃO DA SAÚDE E
QUALIDADE DE VIDA PARA PESSOAS COM LESÃO MEDULAR. PORTANTO, ESTUDOS FUTUROS DEVEM APROFUNDAR A SUA
EFICÁCIA E INSERÇÃO NOS PROGRAMAS DE SAÚDE PÚBLICA DO PAÍS.