INTRODUÇÃO: TUBERCULOSE É GRAVE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA, EM 2020 O BRASIL TEVE 66 MIL NOVOS CASOS, HAVENDO EM 2019 4,5 MIL MORTES EM DECORRÊNCIA DESSA DOENÇA. OBJETIVOS: PRETENDE-SE CARACTERIZAR O PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DOS PORTADORES EM UNIDADE DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA À SAÚDE EM BOTUCATU/SP, FORNECENDO SUBSÍDIOS PARA MELHOR REORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE. MÉTODOS: ESTUDO DESCRITIVO, RETROSPECTIVO DE ABORDAGEM QUANTITATIVA DOS CASOS DE TUBERCULOSE ADULTOS E PEDIÁTRICOS ATENDIDOS NO CENTRO DE SAÚDE ESCOLA, VINCULADO À FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU-UNESP, DE 2008 A 2020. RESULTADOS: UNIVERSO DE 90 PACIENTES, MÉDIA DE IDADE 42 ANOS, 88,0 % BRANCOS, 62,0% SEXO MASCULINO E 58,1% APENAS ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO. 74,5% POSSUÍAM PELO MENOS UM FATOR DE RISCO PARA TUBERCULOSE, INCLUINDO 28,9% TABAGISTAS, 18,9 % ETILISTAS E 15,5% PROFISSIONAIS DA SAÚDE, QUE, JUNTO DE TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL E VENDEDORES, FORAM AS PROFISSÕES MAIS ACOMETIDAS. ADEMAIS, 90,0% ERAM CASOS NOVOS, DESTES, 90,1% FORAM TESTADOS PARA HIV, SENDO QUE 6,9% POSITIVOU. 53,3% REALIZARAM A PRIMEIRA BACILOSCOPIA DE ESCARRO, SENDO QUE 58,3% POSITIVARAM. DOS CASOS NOVOS, 69,1% POSSUÍAM A FORMA PULMONAR. O NÚMERO DE CASOS DE RETRATAMENTO POR RECIDIVA CORRESPONDEU A 8%, CONTUDO A PREVALÊNCIA BRASILEIRA EM 2019 FOI 16,6%. QUANTO AO ENCERRAMENTO DO TRATAMENTO, A TAXA DE CURA FOI 81,5% E 7,4% ABANDONARAM O TRATAMENTO. CONCLUSÕES: ESSES DADOS IRÃO AUXILIAR NO DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS PARA QUALIFICAR A ATENÇÃO SECUNDÁRIA NOS PORTADORES DE TUBERCULOSE.