INTRODUÇÃO: CONDIÇÕES CRÔNICAS COMPLEXAS (CCCS) SÃO IMPORTANTES CAUSAS DE MORBIMORTALIDADE PEDIÁTRICA. REPRESENTAM ENTRE 22-34% DAS CAUSAS DE ÓBITOS EM PAÍSES COMO COREIA DO SUL E ESTADO UNIDOS, NECESSITANDO DE ESTUDOS PARA AVALIAÇÃO DOS SEUS IMPACTOS NO BRASIL. OBJETIVOS: AVALIAR A EVOLUÇÃO DOS ÓBITOS OCORRIDOS NO BRASIL POR CCCS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA, ENTRE OS ANOS DE 1996 E 2018 E CORRELACIONAR COM DADOS A RESPEITO DO NASCIMENTO DESTAS CRIANÇAS NO ANO DE 2018. MÉTODOS: EXTRAÇÃO DE DADOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE MORTALIDADE (SIM) E DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE NASCIDOS VIVOS (SINASC). ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DA MORTALIDADE POR CCCS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA BRASILEIRA, COMPARATIVAMENTE COM AS CAUSAS NÃO-CCCS E ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE NASCIMENTO DAS CRIANÇAS NASCIDAS EM 2018 E QUE FORAM A ÓBITO TAMBÉM EM 2018 POR CCCS. RESULTADOS: OS ÓBITOS POR CCCS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA DO BRASIL REPRESENTARAM 19,7% DO TOTAL. NO DECORRER DO PERÍODO HOUVE UMA QUEDA DE APENAS 3,7% NO NÚMERO DE ÓBITOS POR CCCS, COMPARADO COM UMA REDUÇÃO DE 54% NAS CAUSAS NÃO CCCS. OCORRERAM POR DOENÇAS CARDIOVASCULARES (27,14%), EM CRIANÇAS MENORES DE 1 ANO (72,9%), COM MAIOR RISCO NA REGIÃO SUL (24,76%) E NO SEXO FEMININO (22%). AO NASCIMENTO APRESENTAVAM PESO MÉDIO DE 2.879 GRAMAS, APGAR MÉDIO NO 1º E 5º MINUTOS DE 7,6 E 8,8, RESPECTIVAMENTE. 54,1% DO SEXO MASCULINO E 77,4% A TERMO. MÃE POSSUÍA MÉDIA DE IDADE DE 28,8(±7,0) ANOS AO PARTO, COM 53,2% COM 8-11 ANOS DE ESCOLARIDADE, 54,3% MULTÍPARAS, 74,4% DE CESÁREAS E 72,7% COM PRÉ-NATAL ADEQUADO, PRESENÇA DE ANOMALIAS CONGÊNITAS IDENTIFICADAS EM 17,8% DOS CASOS. CONCLUSÃO: AS CCCS APRESENTAM UMA TENDÊNCIA DE REDUÇÃO MUITO AQUÉM DO IDEAL, NECESSITANDO DE UMA MELHORIA NA INFRAESTRUTURA DA SAÚDE NACIONAL, PARA ATENDER ESTES PACIENTES, QUE POSSUEM UM GRANDE ÍNDICE DE HOSPITALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICAS AO NASCIMENTO QUE NÃO PREDIZEM SEU FUTURO ESTADO CLÍNICO.