O HPV É O PRINCIPAL AGENTE INFECCIOSO CAUSADOR DE CÂNCER DO COLO DO ÚTERO, SENDO O QUARTO MAIOR FATOR DE MORTALIDADE POR CÂNCER EM MULHERES NO BRASIL, E ALVO DA CAMPANHA DE VACINAÇÃO DO SUS DESDE 2014, VOLTADA PARA JOVENS ENTRE 9 E 14 ANOS. TENDO EM VISTA A IMPORTÂNCIA DA INFECÇÃO, O ESTUDO BUSCOU COMPREENDER, ATRAVÉS DAS REGIÕES NORTE E SUDESTE DO BRASIL, O IMPACTO QUE A COBERTURA VACINAL DOS ANOS DE 2014 E 2015, E OS PROGRAMAS DE PREVENÇÃO CONTRA O HPV, EXERCERAM SOBRE A POPULAÇÃO, ASSIM COMO OS MOTIVOS QUE INFLUENCIARAM NA ADESÃO AO PROGRAMA. O ESTUDO FOI ELABORADO ENTRE OS MESES DE JANEIRO E JUNHO DE 2020, ATRAVÉS DA COLETA DE INFORMAÇÕES SOBRE COBERTURA VACINAL E INCIDENCIA DO CÂNCER NOS BANCOS DE DADOS DO DATASUS E INCA, COM FOCO NAS REGIÕES NORTE E SUDESTE. OBSERVOU-SE QUEDA GRADUAL NA ADESÃO ENTRE AS DOSES DA VACINA E NÃO CUMPRIMENTO DA META DE COBERTURA PROPOSTA PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM AMBAS AS REGIÕES. PORÉM, FORAM REGISTRADOS NÚMEROS MAIORES DE EXAMES DE RASTREAMENTO, ASSIM COMO O DE CASOS DE CÂNCER DO COLO DO ÚTERO, O QUE PÔDE SER ATRIBUIDO, EM PARTE, A UMA PROCURA ACENTUADA PELA SAÚDE GINECOLÓGICA. NO ENTANTO, ALGUNS FATORES COMO A DIFICULDADE NO ACESSO AS UNIDADES DE SAÚDE, O POSICIONAMENTO FAMILIAR QUANTO A VACINAÇÃO, E FORMA DE COMUNICAÇÃO DA CAMPANHA, AFETAM DIRETAMENTE A ADESÃO A COBERTURA VACINAL.