ASPECTOS POLÍTICOS, SOCIAIS E FINANCEIROS CONTRIBUÍRAM PARA OS IMPACTOS GERADOS PELA PANDEMIA DA COVID-19, INCLUINDO A MUDANÇA NA ALIMENTAÇÃO. A CRISE GEROU EFEITOS NAS CONDIÇÕES DE COMPRA DA POPULAÇÃO, BEM COMO MUDANÇAS NOS HÁBITOS ALIMENTARES COM O POTENCIAL AUMENTO DE ALIMENTOS MENOS NUTRITIVOS. O OBJETIVO DO TRABALHO FOI INVESTIGAR O RELATO DE MUDANÇAS ALIMENTARES GERADAS DURANTE A PANDEMIA NA VIDA DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS. A PESQUISA, SEGUINDO MODELO TRANSVERSAL, FOI REALIZADA COM ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO EM AVARÉ-SP. A COLETA DE DADOS SE DEU COM O ENVIO, VIA COORDENAÇÃO DE CADA CURSO, DE QUESTIONÁRIO ONLINE ESTRUTURADO, NA PLATAFORMA GOOGLE FORMS. O ESTUDO FOI APROVADO PELO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA FMB-UNESP (PARECER N° 4.711.007). ENTRE OS 300 ALUNOS ENTREVISTADOS, A GRANDE MAIORIA (77%) POSSUÍA ENTRE 18 A 24 ANOS SENDO 71,7% DO SEXO FEMININO; 65,7% RELATARAM QUE CONSUMIRAM ALIMENTOS EM MAIOR QUANTIDADE DURANTE A PANDEMIA E 53,7% NOTOU ESPECIFICAMENTE O CONSUMO DE INDUSTRIALIZADOS/ULTRAPROCESSADOS. QUANTO A OUTROS GRUPOS ALIMENTARES COM INCREMENTO DE CONSUMO, DOCES EM GERAL (57,3%), LANCHES/FAST FOOD (56,7) E BOLO/PÃO CASEIRO (50%) FORAM OS PRINCIPAIS RESPONDENTES; POR OUTRO LADO, FRUTAS (26%), CARNES (24,3%) E BEBIDA ALCOÓLICA (19,7%) FORAM OS GRUPOS RELATADOS COM MAIOR DIMINUIÇÃO DE CONSUMO. QUANTO AOS HÁBITOS, 63,3% RELATARAM QUE COZINHARAM MAIS EM CASA, 77,3% RELATARAM QUE A ALIMENTAÇÃO SOFREU MODIFICAÇÕES EM RAZÃO DA SUSPENSÃO DAS AULAS PRESENCIAIS, SENDO QUE 75% CONSIDEROU QUE O ESTRESSE EMOCIONAL CAUSOU ALTERAÇÕES NO SEU COMPORTAMENTO ALIMENTAR. POR FIM, 56,7% RELATARAM GANHO DE PESO. A PANDEMIA PARECE TER IMPACTADO DE MODO IMPORTANTE O CONSUMO, HÁBITOS E COMPORTAMENTO ALIMENTAR, ASSIM COMO O ESTADO NUTRICIONAL, FATOS ESSES QUE PRECISAM SER CONSIDERADOS NA ATENÇÃO À SAÚDE DOS INDIVÍDUOS DESDE O PRESENTE MOMENTO.