INTRODUÇÃO: NO BRASIL, 978 GRÁVIDAS E PUÉRPERAS FORAM CONSIDERADAS POSITIVAS PARA A COVID-19. SENDO QUE DESTAS, 124 VIERAM A ÓBITO, O QUE REPRESENTA ALTA TAXA DE MORTALIDADE IGUAL A 12,7%. A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA É DEFINIDA COMO QUALQUER CONDUTA, ATO OU OMISSÃO REALIZADO POR PROFISSIONAIS DE SAÚDE, TANTO EM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS, QUANTO PRIVADAS QUE, DIRETA OU INDIRETAMENTE, SE APROPRIAM INDEVIDAMENTE DO CORPO DAS MULHERES. OBJETIVO: DESCREVER A PRODUÇÃO CIENTÍFICA, A RESPEITO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19. MÉTODO: ESTE ESTUDO CONSISTE EM UMA REVISÃO DA LITERATURA E TEVE COMO QUESTÃO NORTEADORA: HÁ NA LITERATURA BRASILEIRA PUBLICAÇÕES A RESPEITO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19? FOI REALIZADA BUSCA SOBRE A PRODUÇÃO CIENTÍFICA PUBLICADA ENTRE JULHO E AGOSTO DE 2021, NA BASE DE DADOS: SCIENTIFIC ELECTRONIC LIBRARY ONLINE (SCIELO), NO IDIOMA PORTUGUÊS. FORAM UTILIZADOS OS DESCRITORES: VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA, ENFERMAGEM, PARTO, COVID-19. A PRINCÍPIO, OS ESTUDOS FORAM SELECIONADOS PELA ANÁLISE CRÍTICA DOS RESUMOS E DEPOIS REALIZOU A LEITURA DOS TEXTOS NA ÍNTEGRA. NO TOTAL, FORAM ENCONTRADOS 457 ESTUDOS, SENDO QUE, 15 PASSARAM A COMPOR A AMOSTRA DO ESTUDO, POR RESPONDER À QUESTÃO NORTEADORA ESTABELECIDA. RESULTADOS: DEMONSTRAM-SE QUE COM O SURGIMENTO DA COVID-19, O SISTEMA DE SAÚDE, JÁ FRAGILIZADO, FOI SOBRECARREGADO, CAUSANDO UM AUMENTO NA TAXA DE MORTALIDADE MATERNA. OBSERVOU-SE QUE MESMO EM TEMPOS AVANÇADOS, COM MAIS TECNOLOGIAS, A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA ESTÁ PRESENTE NO CENÁRIO MATERNO-INFANTIL. OUTRO ASPECTO DESCRITO FOI A INEXISTÊNCIA DE TESTAGEM PARA A POPULAÇÃO OBSTÉTRICA E TENDO EM VISTA QUE APENAS MULHERES QUE APRESENTARAM SINTOMAS GRAVES FORAM TESTADAS, HÁ UMA SUBNOTIFICAÇÃO DOS CASOS DE GESTANTES E PUÉRPERAS INFECTADAS. CONCLUSÃO: DE ACORDO COM OS TRABALHOS REVISTOS FICOU EVIDENTE A NECESSIDADE DE INTERVENÇÕES QUE CONTRIBUEM PARA A GARANTIA DA AUTONOMIA DAS PARTURIENTES E PROMOÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS AO PARTO E NASCIMENTO, QUE VÃO ALÉM DA COVID-19.