ESTA PESQUISA OBJETIVOU ANALISAR A FUNÇÃO DE COORDENAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA NA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS. O CAMPO CONSTITUIU-SE EM DUAS REGIÕES DE SAÚDE SENDO UTILIZADO O REFERENCIAL METODOLÓGICO DA ABORDAGEM DO CICLO DE POLÍTICAS. OS PRINCIPAIS RESULTADOS EVIDENCIADOS NOS CONTEXTOS DE INFLUÊNCIAS, DE PRODUÇÃO DOS TEXTOS E DA PRÁTICA FORAM: 1) EMBORA O MODELO CONCEITUAL DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE PRESSUPONHA A ATENÇÃO BÁSICA ENQUANTO CENTRAL E COORDENADORA DO CUIDADO, A NORMATIVA TÉCNICA DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS APENAS A INDICA ENQUANTO UM COMPONENTE PARA O PRIMEIRO CUIDADO, ACESSO QUALIFICADO PELO ACOLHIMENTO E REFERENCIAMENTO A OUTROS PONTOS DE ATENÇÃO, DISPENSANDO SUA FUNÇÃO DE COORDENAÇÃO; 2) A IMPORTÂNCIA DA ATENÇÃO BÁSICA NA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS É RECONHECIDA NOS DISCURSOS, MAS NÃO SE MATERIALIZA NA PRÁTICA, HAVENDO INSULAMENTO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO E HOSPITAIS NOS TERRITÓRIOS, REFORÇANDO O MODELO HOSPITALOCÊNTRICO; 3) A POPULAÇÃO É ‘CULPABILIZADA’ PELA UTILIZAÇÃO EXCESSIVA DO PRONTO-ATENDIMENTO, NÃO SENDO EVIDENCIADOS OS LIMITES DA ATENÇÃO BÁSICA QUE CONTRIBUEM PARA ESTE CENÁRIO; 4) OS USUÁRIOS MUITAS VEZES FAZEM ACOMPANHAMENTO NA ATENÇÃO BÁSICA ANTES E PÓS EVENTOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, MAS AS CONEXÕES ENTRE OS PONTOS DE ATENÇÃO DAS REDES SÃO FRÁGEIS, PONTUAIS E NEM SEMPRE INSTITUÍDOS A PARTIR DA POLÍTICA PÚBLICA; E 5) A ATENÇÃO BÁSICA NÃO SE CONSTITUI ENQUANTO UM PONTO DE ATENÇÃO CENTRAL E COORDENADOR DO CUIDADO NA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS.